Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Marlí |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-16032016-172739/
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa foi avaliar atributos físicos e químicos de uma área ripária em relação à disseminação e presença de Pinus elliottii na Floresta Nacional de Capão Bonito, visando subsidiar o manejo desta espécie para a restauração dos ambientes ribeirinhos. Durante o período de outubro de 2014 a maio de 2015, a partir da plantação de Pinus elliottii (Pinus), foram realizados transectos a cada 50 m e, demarcadas e estabelecidas parcelas (10x10 m) até a distância de 100 m; para levantamento dos dados dentro dos níveis de distância: 0 a 20 m, +20 a 40 m, +40 a 60 m, +60 a 80 m e +80 a 100 m; num total de 122 parcelas. As variáveis ambientais analisadas foram: densidade, área basal, umidade; cobertura de copa; cobertura de vegetação do solo até 2 m, além da altura da vegetação de solo até 2 m. Para avaliar o pH do solo, independentes da distância do talhão, delimitou-se 20 parcelas (10x10 m), 10 somente em vegetação nativa e 10 em Pinus. Os resultados demonstram que existe presença de Pinus (com cone e sem cone) em todos os níveis de distância (média = 335 ind.ha-1). A densidade de Pinus com cone dificulta o estabelecimento de vegetação nativa e favorece o estabelecimento de plântulas e juvenis (Pinus sem cone). O incremento de plantas nativas diminui a abundância de Pinus, porém não impede seu estabelecimento, inclusive com o recrutamento de plântulas e juvenis. A área basal de Pinus (média = 17,79 m2.ha-1) é compatível com plantações florestais e, negativamente relacionada com a de vegetação nativa, com impacto por forte competição e influência sobre o crescimento e desenvolvimento das espécies nativas. A maior ocorrência de Pinus com cone foi em áreas com solo seco, com impacto sobre vegetação nativa de natural ocorrência neste atributo. Cobertura de copa de Pinus mostrou-se negativamente relacionada com a de vegetação nativa, indicando que os espaços dos estratos superiores ocupados por Pinus inibiram a ocupação deste nível estrutural por espécies nativas. Cobertura de copa de Pinus também se mostrou negativamente relacionada com cobertura de solo, indicando que espaços abertos não ocupados pela vegetação de solo facilitam a colonização por Pinus. Oposto ao esperado, o pH de solo sob Pinus foi maior que sob vegetação nativa e demonstrou diferença significativa. Porém, como propriedade isolada, não configura um bom indicador para caracterização da qualidade do solo sob Pinus. A partir dos resultados desta pesquisa conclui-se que os impactos ambientais causados pela invasão de P. elliottii nas áreas ripárias recomendam sua imediata erradicação para restauração e manejo contínuo posterior contra re-infestação. |