Avaliação in vivo e in vitro do efeito do extrato de própolis em osso alveolar, com e sem contaminação de lipopolissacarídeo bacteriano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pereira, Yamba Carla Lara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58137/tde-04022011-154946/
Resumo: A própolis é uma substância resinosa, cujas atividades antibacteriana, antiinflamatória, antiviral, fungicida, imuno estimulante, cicatrizante e de anestésico local tem sido valorizadas no uso clínico. O lipopolissacarídeo (LPS) é reconhecidamente uma endotoxina e pode induzir processos inflamatórios. Os objetivos deste trabalho foram: a) analisar in vitro as seguintes propriedades do extrato de própolis verde: 1) perfil físico químico 2) Concentração Inibitória Mínima (CIM) frente à endotoxina da bactéria gram negativa Escherichia coli; e 3) sua atividade imunorregulatória sobre leucócitos de baço de ratos; b) analisar &Prime;in vivo&Prime; a ação do Extrato Etanólico de Própolis (EEP) 10% e 90% e do Extrato de Própolis Puro (EPP), em alvéolos dentais contaminados ou não com lipopolissacarídeo (LPS) bacteriano. Para o estudo in vivo 35 ratos foram submetidos às exodontias dos primeiros molares superiores direito e esquerdo, os quais, imediatamente tiveram o alvéolo dental direito contaminado com 0,1µL de lipopolissacarídeo (LPS) (100µg/kg) e o esquerdo sem tal contaminação. Os grupos com (n=7) para cada tratamento, após 2 semanas: GI- Controle Negativo (CN) - sem tratamento; GII- Tratados com Extrato de Própolis puro (EPP) GIII- Tratados com pasta de própolis a 90% (P90); GIV- Tratados com pasta de própolis a 10% (P10); e, GV- Tratado com veículo das pastas (SB) foram analisados. Os alvéolos foram removidos, desmineralizados, processados pela técnica histológica de rotina, submetidos a secções sistematizadas a 6 µm de espessura e corados em H.E. O volume de osso formado, foi avaliado por contagem de pontos, usando um Sistema Teste sobreposto as imagens capturadas com auxílio de uma câmera acoplada a um microscópio. Observada a normalidade dos dados, procedeu-se o teste ANOVA fatorial e Tukey-Kramer test (p<0,05). In vitro determinou-se a propriedade da própolis, sua CIM e atividade imunorregulatória. In vivo os alvéolos dentais contaminados com lipopolissacarídeo bacteriano e tratados com a própolis verde apresentou maior área de osso neoformado, quando comparado aos demais grupos experimentais. O alvéolo não contaminado e tratado com própolis pura mostrou maior área de fibras colágenas.