Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Poliana Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-08042020-141252/
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Resumo: |
Os Squamatas são a única linhagem de répteis com espécies que dão à luz neonatos de vida livre (viviparidade), capazes de viver independente dos tecidos extraembrionários. Em muitas espécies de viperídeos a reprodução é sazonal, mas nem todas as fêmeas se reproduzem num dado ano. Também ocorrem variações intra e inter-específicas em relação ao acasalamento e atividade folicular, permitindo assim mudanças hormonais responsáveis por eventos fisiológicos. Rotineiramente é reportado o depósito, na natureza, de ovos inférteis e anormais tanto em espécies ovíparas quanto vivíparas de Squamatas. A atresia folicular é um processo degenerativo, hormonalmente controlado, pelo qual folículos ovarianos, em variados estágios de desenvolvimento e crescimento, de vertebrados mamíferos e não mamíferos, perdem sua integridade e são eliminados antes da ovulação. A apoptose, mecanismo fundamental de remoção de células germinativas, um programa de morte celular extremamente regulado e de grande eficiência. Com o objetivo monitorar e investigar o elevado número de ovos atrésicos liberados pelas serpentes do gênero Bothrops em cativeiro, investigamos possíveis processos de morte celular por apoptose com abordagens moleculares. Foram identificados os possíveis processos envolvidos na atresia de embriões de serpentes do gênero Bothrops. Os ovos atrésicos mostraram diferentes estadios de desenvolvimento, diferenciação e maturação dos precursores e de células-tronco envolvidos na organogênese destas espécies de serpente. A hipótese: ovo atrésico é fecundado?, neste estudo foi confirmada pela identificação de botões germinativos em diferentes fases de organogênese, que expressaram diferencialmente marcadores moleculares (CD-34, CD-44, CD-90, CD-117, Stro-1 e Caspase-3) envolvidos na cinética de crescimento e diferenciação celular, modulados pelo estresse oxidativo. Outros aspectos relevantes neste estudo envolvidos na atresia destes embriões foi o processo de partenogênese encontrado nas espécies B. moojeni, B. leucurus e B. erythromelas, nesta última foi inovador. B. insularis apresentou elevado número de ovos atrésicos não fecundados, a presença de intersexo entre fêmeas reprodutivas e as condições ambientais no cativeiro. |