Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1982 |
Autor(a) principal: |
Guimaraes, Celma Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-03112017-135537/
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Resumo: |
As curvas ponderais, propostas por SIQUEIRA para diagnóstico de desnutrição materna em gestantes normais, foram aplicadas a duas populações de gestantes que frequentaram o Serviço de Obstetrícia (pré-natal e clínica obstétrica) do Hospital das clínicas da Universidade Federal de Goiás (U.F.Go): um grupo foi constituído por gestantes que não apresentaram patologias próprias ou associadas à gestação (Grupo Normais) e o outro foi composto por gestantes que apresentaram processos patológicos (Grupo Patológicas). Foram estudadas variáveis relacionadas à gestação (peso habitual, ganho de peso na gestação, peso ao final da gravidez, estatura da gestante, perímetro cefálico materno, idade da gestante, peso da placenta e idade gestacional pelos métodos de Capurro e Último Período Menstrual Normal (UPMN) e ao recém-nascido (peso, comprimento, perímetro cefálico e perímetro torácico) para ambos os grupos de acordo com o estado nutricional da gestante (desnutridas, nutridas e obesas). Os resultados permitiram concluir que as curvas ponderais propostas por SIQUEIRA são aplicáveis a outros tipos de populações, quer se trate de gestantes normais ou de gestantes patológicas. Foram verificadas as medidas antropométricas (peso, comprimento, perímetro cefálico e perímetro torácico) de 42 crianças que constituíram o grupo Normais e de 23 crianças que formaram o grupo Patológicas, por ocasião do nascimento e ao completarem 1, 3, 6, 9 e 12 meses de idade segundo o estado nutricional materno (desnutridas, nutridas e obesas); foi ainda estudada a idade gestacional dessas 65 crianças pelos métodos de Capurro e do UPMN. Os resultados permitiram concluir que a desnutrição materna contribuiu para o retardo de crescimento da criança no primeiro ano de vida. Verificou-se ainda um retardo no crescimento das crianças cujas mães apresentaram patologias próprias ou associadas à gravidez, mesmo quando classificadas como nutridas ou obesas, mas os filhos de desnutridas patológicas apresentaram ainda um maior déficit no seu crescimento. Concluiu-se que, além da desnutrição materna, também a presença de patologias durante a gestação associou-se com um retardo do crescimento fetal e pós-natal. Além disso, foi possível verificar que a desnutrição e a presença de patologias exerceram um efeito cumulativo sobre o retardo do crescimento fetal e pós-natal. |