Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Carrijo, Daniela Resende |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-25062014-093337/
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Resumo: |
Além do controle de fungos fitopatogênicos, muitos fungicidas produzem efeitos fisiológicos positivos na planta, contribuindo para a melhoria da produtividade da cultura mesmo na ausência de doenças. O objetivo deste trabalho foi verificar se o fungicida Fluxapiroxade, aplicado de forma isolada e e em mistura com a Piraclostrobina, exerce algum efeito fisiológico na cultura de soja. Para tal, foram conduzidos dois experimentos (I - em campo e II - em câmara de crescimento), em blocos ao acaso, comparando seis tratamentos: [1] Testemunha, [2] Ciproconazol (100 g.ha-1 i.a), [3] Piraclostrobina (100 g.ha-1 i.a.), [4] Fluxapiroxade (50 g.ha-1 i.a.), [5] Fluxapiroxade (50 g.ha-1 i.a.) + Piraclostrobina (100 g.ha-1 i.a.) e [6] Piraclostrobina (75 g.ha-1 i.a). No experimento I, os tratamentos foram aplicados em R1 e R5.1, sendo avaliadas(os): a atividade das enzimas antioxidantes (superóxido dismutase, guaiacol peroxidase e catalase) no primeiro, quarto e sétimo dia após cada aplicação; o índice de área foliar aos 20 dias após cada aplicação; a massa de matéria seca de folha, haste e órgãos reprodutivos aos 20 dias após cada aplicação; o número de vagens por planta em R6, a produtividade e a massa de 1000 grãos. No experimento II, os tratamentos foram aplicados em V7 e foram avaliadas: a fotossíntese líquida, a respiração, a condutância estomática, a transpiração e a temperatura foliar das plantas, um dia após a aplicação, por meio de um analisador infra-vermelho de gás (IRGA). Não foram observadas alterações no índice de área foliar, massa de matéria seca, respiração, transpiração, condutância estomática, temperatura foliar, número de vagens e massa de 1000 grãos para o tratamento Fluxapiroxade, tanto isolado como em mistura com a Piraclostrobina. Porém, a aplicação do Fluxapiroxade isolado reduziu a atividade das enzimas antioxidantes e também a produtividade, embora tenha elevado a taxa fotossintética líquida. Em mistura com a Piraclostrobina, houve uma redução da atividade das enzimas antioxidantes, o que refletiu em uma tendência de prejuízo à produtividade. Por outro lado, o fungicida Piraclostrobina (75 g.ha-1) apresentou maiores massa de matéria seca de flor, atividade das enzimas antioxidantes, taxa fotossintética líquida e produtividade, o que sugere uma atuação benéfica desse fungicida no metabolismo fotossintético e antioxidante da planta. Na dose de 100 g.ha-1, entretanto, a Piraclostrobina reduziu a atividade das enzimas antioxidantes e a produtividade, parecendo exercer efeito contrário àquele observado para a dose de 75 g.ha-1, embora não tenha apresentado qualquer sintoma de fitotoxicidade. |