Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Baptista, Aline Lourenço |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5148/tde-29062020-110654/
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Resumo: |
A biópsia óssea ainda é o padrão ouro para avaliar a remodelação (T), a mineralização (M) e o volume ósseo (V) em pacientes com doença renal crônica (DRC), e os biomarcadores séricos não são capazes de substituir a histomorfometria óssea. Recentemente, a metabolômica emergiu como uma nova técnica que permite a identificação de novos biomarcadores para o diagnóstico de doenças e a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos, mas nunca foi avaliada no cenário do distúrbio mineral e ósseo da DRC. Neste estudo, investigamos a associação entre metabólitos séricos e a classificação TMV nos pacientes com DRC. A espectroscopia por RMN sérica e a biópsia óssea foram realizadas em 51 pacientes em hemodiálise de um único centro no Brasil. Alta remodelação óssea foi identificada em 21 pacientes e foi associada aos maiores níveis de dimetil sulfona, glicina, citrato e N-acetilornitina. A curva ROC da combinação do paratormônio com estes metabólitos forneceu uma AUC de 0,86 (0,76-0,97). Mineralização anormal foi identificada em 30 pacientes e associada com menor nível de etanol. A AUC da combinação idade, diabetes mellitus e etanol foi de 0,82 (0,70-0,96). O baixo volume ósseo foi identificado em 17 pacientes e foi associado com menor nível de carnitina. A associação de idade, fósforo e carnitina forneceu uma AUC de 0,83 (0,70-0,96). Embora as diferenças entre as curvas ao adicionarmos os metabólitos selecionados aos modelos tradicionais não tenham sido estatisticamente significativas, a acurácia no diagnóstico da classificação TMV parece ter melhorado. Em conclusão, este é o primeiro estudo que avaliou o sistema de classificação TMV em relação ao metaboloma sérico realizado por espectroscopia por RMN, mostrando que metabólitos selecionados podem ajudar na avaliação de fenótipos ósseos no DMO-DRC |