Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos Filho, Antonio Marques dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/99/99131/tde-03022017-114949/
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Resumo: |
Onicomicose é uma infecção crônica das unhas provocadas por fungos. É a doença mais comum das unhas em todo o mundo e constitui cerca de metade de todas as alterações ungueais em indivíduos imunocompetentes e imunossuprimidos. Nos últimos anos, vários estudos tem demonstrado aumento na prevalência de onicomicose. Esse aumento pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo o aumento da expectativa de vida, e propagação do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Nesse sentido, o número de pacientes renais crônicos vem aumentando em todo mundo. No entanto, a literatura relata poucos estudos sobre a prevalência e as características das onicomicoses nestes pacientes. Diante disso, nossos objetivos foram determinar a prevalência, etiologia e perfil de suscetibilidade das onicomicoses provenientes de pododáctilos de pacientes dialíticos (DL), receptores de transplante renal (RTR) e pacientes grupo controle. Foram examinados 510 pacientes, sendo 336 provenientes da Unidade de Transplante Renal (149 DL e 187 RTR), e 174 pacientes do Ambulatório de Clínica Geral, sem histórico de doença associada à imunossupressão (Grupo controle). Os isolados foram identificados por testes fenotípicos e moleculares. O perfil de suscetibilidade foi realizado pelo método de microdiluição em caldo frente aos fármacos fluconazol, itraconazol, voriconazol e terbinafina. A prevalência de onicomicose foi de 23,4% nos pacientes DL e 23,0% nos RTR, significativamente maior que no grupo controle (13,2%). Nos pacientes DL, onicomicose foi associada com diabetes, mas não com o tempo de diálise e sexo. Nos pacientes RTR, onicomicose foi mais prevalente em homens, mas não houve associação com duração do transplante, diabetes e protocolo de tratamento imunossupressor. Trichophyton rubrum foi a agente mais prevalente (45,9%), seguido por T. mentagrophytes (24,5%) e Candida parapsilosis (18%). Todos antifúngicos foram eficazes frente aos isolados de dermatófitos, sendo terbinafina o mais eficiente. Os isolados de C. parapsilosis foram todos sensíveis aos quatro antifúngicos de acordo com os atuais \"end-points\". Nossos achados permitiram concluir que pacientes renais (DL e RTR) tem risco aumentado de desenvolver onicomicose. Nossos dados também revelaram que a etiologia e a suscetibilidade das espécies isoladas são comparáveis aos encontrados em outros grupos de pacientes não renais descritos na literatura. |