Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Marucio, Rodrigo Luiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-05082013-154041/
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Resumo: |
Agonistas colinérgicos (neostigmina), administrados por via espinhal, potencializam a analgesia dos opióides por aumentar a concentração de acetilcolina no líquido cérebro-espinhal. O objetivo deste trabalho foi verificar a duração e a eficácia analgésica, assim como a ocorrência de efeitos adversos, da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, administradas por via peridural em cães submetidos à cirurgia ortopédica nos membros pélvicos. Foram utilizados 30 cães de diferentes raças, machos ou fêmeas, de comportamento dócil submetidos à cirurgia ortopédica. Os cães foram prémedicados com meperidina (4 mg/kg IM); após 30 minutos, indução anestésica com propofol (5 mg/kg) e manutenção da anestesia com isofluorano. Após estabilização da anestesia, um cateter peridural era introduzido e a anestesia peridural foi realizada com lidocaína 2% (5 mg/kg). No final da cirurgia, os animais eram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos de 10 e recebiam tratamento analgésico pelo cateter peridural como segue: grupo MOR, 0,1 mg/kg de morfina; grupo NEO, 5 µg/kg de neostigmina; e grupo MOR+NEO, associação de 0,1 mg/kg de morfina e 5 µg/kg de neostigmina. Soluções ajustadas com solução NaCl 0,9% até um volume total de 0,4 ml/kg, sendo o estudo caracterizado como prospectivo, clínico, tipo cego. Variáveis paramétricas mensuradas: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), temperatura retal (T°C) e as pressões arteriais sistólica, média e diastólica (PAS, PAM e PAD). Analgesia pós-operatória verificada por meio da escala analógica visual (EAV) e escala numérica descritiva (END). Tempos de avaliação: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 16 e 24 horas após o final da cirurgia. Caso o animal recebesse nota maior ou igual a quatro para EAV ou END, era realizado resgate analgésico com morfina 0,2 mg/kg (IV), morfina 0,1 mg/kg (peridural) mais meloxican 0,2 mg/kg (IV). Não houve diferenças significativas entre os grupos quanto aos valores demográficos e às variáveis paramétricas. Realizou-se resgate analgésico em 7 animais do grupo NEO, 4 do grupo MOR e 2 do grupo MOR+NEO. O grupo MOR+NEO apresentou menores valores nos escores de dor (EAV) no tempo 1 h em relação ao grupo NEO e no tempo 4 h em relação ao grupo MOR. Quanto aos efeitos adversos, não houve diferenças entre os grupos. A neostigmina como agente isolado não foi eficaz para o tratamento da dor pósoperatória, e a associação de morfina e neostigmina apresentou benefícios sem aumentar a incidência dos efeitos adversos comumente observados quando comparado ao uso isolado da morfina. |