Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1994 |
Autor(a) principal: |
Lourenção, André Luiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-093546/
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Resumo: |
Estudou-se o efeito da alimentação de lagartas de Anticarsia gemmatalis em plantas de soja (Glycine max (L.) Merrill) cultivar Santa Rosa sadias e em plantas infectadas com o vírus do mosaico comum (soybean mosaic virus, SMV) sobre diversos parâmetros biológicos em duas gerações consecutivas do inseto. Os experimentos foram desenvolvidos em condições de laboratório, sob temperatura de 25 ± 1°C, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 14 horas. Plantas de soja foram inoculadas mecanicamente no estádio V1 (folhas unifoliadas desenvolvidas), sendo utilizadas as folhas para alimentação das lagartas quando as plantas atingiam os estádios R1 e R2 (início e pleno florescimento). Detectaram-se reduções significativas nas fases larval e pupal para a alimentação com soja infectada, não sendo, todavia encontradas diferenças entre os dois tratamentos no número de instares, peso de pupa, fecundidade, fertilidade, longevidade e razão sexual. Na geração seguinte, lagartas descendentes de parentais de ambos os tratamentos foram criadas em dieta artificial; constatou-se redução significativa da fase larval para as lagartas cujos pais criaram-se em soja com SMV, mas não se verificaram diferenças na duração da fase pupal, no peso de pupa e na razão sexual. Esses resultados evidenciam que a alimentação de lagartas de A. gemmatalis em soja Santa Rosa infectada com SMV não interfere na reprodução do inseto. Em Campinas, ao final de 1992, instalou-se um experimento em condições de campo para avaliar a preferência para alimentação de adultos do crisomelídeo Diphaulaca viridipennis em plantas de Santa Rosa sadias e em plantas infectadas com SMV. Esse experimento foi repetido uma vez. Nos dois ensaios, plantas sadias e plantas infectadas sofreram desfolhamentos semelhantes, não sendo detectadas diferenças estatísticas, o que demonstra que a doença não afeta a preferência para a alimentação de adultos de D. viridipennis. |