Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Gabriela Gonçalves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42138/tde-12082021-184143/
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Resumo: |
Uma importante informação sensorial para a expressão de comportamentos defensivos é a olfatória, sendo o núcleo medial da amígdala (MeA) uma estrutura importante para veiculação de informações do co-específico, pois é uma região anatomicamente conectada aos órgãos sensoriais olfativos, como o vomeronasal (VNO), uma estrutura olfativa na cavidade nasal e o bulbo olfativo acessório (AOB). No entanto, poucos estudos em camundongos descreveram a respeito de como essa informação chega a estruturas neurais importantes para a organização desses comportamentos e qual seria a identidade química dessas projeções. Dessa forma, o presente trabalho buscou esclarecer os aspectos funcionais e anatômicos desses circuitos neurais, mapeando projeções glutamatérgicas envolvidas durante o comportamento de defesa social e inibindo de forma geral as subdivisões do medial da Amígdala. Para essa inibição, nós usamos injeções bilaterais de vírus que codificam receptores específicos (DREADDs inibitórios) no MeA em camundongos machos C57BL/6J. O grupo experimental recebeu injeções intraperitoneais do N-óxido de clozapina (CNO), que agem especificamente nos receptores DREADDs, e o grupo controle recebeu salina e posteriormente foram expostos ao co-específico dominante. Para então contribuir com o conhecimento anatômico das identidades químicas das projeções do MeA, nós usamos camundongos machos e fêmeas transgênicos V-glut2-ires-cre knock-in (C57BL/6J), que receberam injeções de vírus cre-dependente nas subdivisões do MeA. Esse vírus só foi expresso em neurônios glutamatérgicos, favorecendo, assim, a identificação de projeções glutamatérgicas. Os resultados do estudo funcional mostraram uma diminuição significativa no comportamento de defesa ativa (students t test, p<0,05) no grupo experimental, quando comparado ao grupo controle. O resultado do mapeamento anatômico mostrou projeções glutamatérgicas eferentes da região anterodorsal do MeA para o VMHc/dm/vl, PMv e para o BSTpr/if/tr. Já para as regiões anteroventral do MeA e posteroventral do MeA, encontramos projeções glutamatérgicas eferentes para os núcleos VMHc/dm/vl e o BSTpr/if/tr, mas não para o núcleo PMV. Aprovação do comitê de ética (CEUA, ICB-USP)#58/2016. |