Aferição de custos em unidades básicas de saúde: revisão integrativa da literatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Castro, Paula de Sousa e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-19082011-080754/
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar, a partir da revisão integrativa da literatura nacional, o conhecimento cientifico sobre a aferição de custos em unidades básicas de saúde. Para a coleta de dados realizou-se um levantamento bibliográfico, com busca online, nas bases de dados Portal de Evidências da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), LILACS, Banco de teses USP, Google. A amostra desta pesquisa foi constituída por 10 trabalhos. Os locais estudados foram compostos por municípios de todo o território nacional, com população de 5 mil a mais de 1 milhão de habitantes. Os resultados mostraram que o método mais utilizado (80%) foi a aferição de custos por absorção. Os resultados dos estudos não puderam ser comparados devido à aplicação de conceitos e métodos de aferição de custos com interpretações diversas pelos autores. No entanto, citamos alguns dados aferidos nesses trabalhos. O custo mensal per capita variou de R$ 3,27 a R$ 10,99. As equipes de saúde da família ampliadas com odontólogo podem ter custos até 77,7% maiores que as equipes básicas. Os municípios podem arcar com até 90% dos gastos totais em saúde. Dos custos totais, os gastos com recursos humanos representam em média 75%. Dos trabalhos que aferiram o custo por procedimento os valores variaram de R$ 8,35 a R$ 34,20. Este trabalho mostrou a importância da aplicação de um sistema de custeio na atenção básica, para identificar os principais custos e otimizá-los, buscando melhorar a eficiência e eficácia dos serviços de saúde. Recomenda-se para trabalhos futuros a utilização correta dos princípios dos sistemas de custeio pelos autores, buscando aprimorar a utilização de 9 ferramentas para o gerenciamento de custos na atenção primária à saúde e possibilitando comparações.