Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Zanata, Régia Luzia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25131/tde-26042005-151727/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo longitudinal foi avaliar a efetividade de um programa de saúde bucal, iniciado durante a gestação, sobre a experiência de cárie de primigestas e seus filhos. Oitenta e uma gestantes, pertencentes a classes sociais pouco favorecidas, foram selecionadas com base no diagnóstico clínico de lesões de cárie ativas em superfícies dentárias livres e proximais (SC inicial 13,98). A condição dentária inicial foi estabelecida através do índice CPOS e do diagnóstico das lesões de mancha branca. A condição periodontal foi avaliada a partir do índice ICNTP. O fluxo salivar e a capacidade tampão da saliva também foram analisados. Sessenta e quatro pares mãe-filho finalizaram o estudo, estando 34 no grupo experimental e 30 no grupo controle. Setenta e cinco por cento das mães tinham entre 14 e 20 anos no início do estudo e foram classificadas como adolescentes. Ambos os grupos receberam uma abordagem educativa (informação sobre a etiologia, transmissão e prevenção da doença cárie, instruções de higiene oral e aconselhamento sobre dieta). O grupo experimental recebeu adicionalmente tratamento com antimicrobianos (profilaxia profissional e aplicações tópicas de flúor gel e solução a base de iodo) e adequação bucal utilizando cimento de ionômero de vidro. A prevalência de crianças cárie-ativas com a idade de dois anos foi de 33,3% no grupo controle e 14,7% no grupo experimental. Foi observada diferença significativa na prevalência de cárie entre crianças com e sem placa dentária visível (p = 0,032). O número médio de superfícies com lesões de cárie (incluindo as desmineralizações) foi maior para as crianças do grupo controle quando comparadas às do grupo teste (6,3 x 3,2), porém sem atingir significância estatística. Cinco crianças no grupo controle exibiram seis ou mais superfícies dentárias cariadas. Esta situação não foi observada em criança alguma do grupo experimental. O incremento de cárie na dentição da mãe foi computado ao longo do estudo e apresentou correlação significativa com a incidência de cárie na dentição das crianças (p = 0,0009). Estes dados suportam a evidência de associação entre a incidência de cárie na primeira infância e a presença de placa, assim como a influência significativa de fatores maternos. |