Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Schmid, Bianca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-25032010-172056/
|
Resumo: |
Introdução - O método de captura-recaptura vem sendo empregado em Epidemiologia desde meados do século XX, e se consolidou a partir dos anos 1990, quando se nota grande número de publicações sobre sua aplicação e desenvolvimento nesta área. O sub-registro de eventos vitais ainda se revela um entrave para o cálculo direto de indicadores como os de fecundidade e mortalidade infantil, forçando seu cálculo indireto através de métodos demográficos, cujos procedimentos não permitem estimação em níveis geográficos menores do que unidade da federação, em períodos intercensitários. Objetivo Estimar o sub-registro de nascidos vivos, aplicando o método de captura-recaptura para populações fechadas. Métodos - As bases de dados do Sistema Nacional de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Registro Civil do IBGE, nos segundo e terceiro trimestres de 2006 do estado de Sergipe, foram pareadas por relacionamento determinístico a partir do número da Declaração de Nascido Vivo. As desagregações geográficas adotadas foram as de microrregião e regional de saúde de residência da mãe. Os modelos de Huggins para populações fechadas foram aplicados para estimar as probabilidades de captura em cada uma das bases e o total de nascidos vivos ocorrido no período, dentro de cada desagregação geográfica O aplicativo utilizado para as estimações foi o Software MARK®. Resultados A aplicação do método de captura e recaptura para estimar sub-registro de nascidos vivos é factível, inclusive para desagregações geográficas menores do que unidade da federação. O relacionamento determinístico foi prejudicado em quatro microrregiões e em uma regional de saúde, devido à falta de preeenchimento do número da Declaração de Nascido Vivo na base do IBGE. O aplicativo MARK® apresenta interface amigável, o que facilitou a construção e seleção dos modelos estatísticos, permitindo identificar que a idade da mãe afeta a probabilidade de captura pelo Registro Civil, característica de heterogeneidade na população de nascidos vivos. Conclusões O relacionamento determinístico destas duas bases de dados oficiais viabiliza ações localizadas, porque acaba por identificar onde e quantas vidas mantêm-se no anonimato jurídico, devido ao sub-registro e registro tardio. O método de captura e recaptura mostrou-se uma alternativa acessível e barata para a estimação de sub-registro de nascidos vivos |