Influência da composição monomérica e do pré-aquecimento na viscosidade, grau de conversão, propriedades mecânicas e ópticas de resinas compostas experimentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Almeida, Sandra Barbosa Moraes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23161/tde-30082021-093901/
Resumo: O presente trabalho avaliou a espessura de película, o grau de conversão (GC), propriedades mecânicas e propriedades ópticas de 5 resinas compostas experimentais com variações de tipos e proporção de monômeros e conteúdo constante de carga de vidro de bário de 0,7 µm e 5 resinas compostas comerciais [Estelite Omega (Tokuyama) , Filtek Z 100 (3M ESPE), Filtek Z 350 (3M ESPE), Empress Direct (Ivoclar Vivadent) e Vittra APS (FGM)] pré-aquecidas nas temperaturas de 30°C, 45°C, 60°C e 75°C e na temperatura ambiente (TA) (controle = 24°C). O pré-aquecimento (PA) das resinas, a confecção dos corpos de prova (CP) e o teste de espessura de película foram feitos com o auxílio de uma caixa aquecedora em condição controlada de temperatura (isotermia). As medidas de espessura de películas foram feitas por um método adaptado da ISO 4049, previamente validado. A espessura de película obtida após polimerização foi medida em paquímetro de precisão de 1 µm. O grau de conversão (GC) foi medido por FTIR em dois momentos: após 1 hora e após 24 horas da polimerização. O teste de resistência à flexão biaxial (RFB) foi feito em máquina de ensaios universal; a microdureza Knoop (KHN) em microdurômetro; as leituras de cor para cálculos de diferença de cor (?E), razão de contraste (RC) e parâmetro de translucidez (PT) em espectrofotômetro. Os resultados foram normais e homocedásticos, submetidos a ANOVA de um fator com nível de significância de 5% e teste post hoc de Bonferroni. A espessura de película das resinas experimentais reduziu com o PA, mas as resinas comerciais foram marcadependentes. O PA aumentou o GC de todas as resinas experimentais e da resina Estelite na leitura de 1 hora; na leitura após 24 horas as resinas experimentais tiveram respostas variadas e para as resinas comerciais não houve diferença entre as diferentes temperaturas de PA. A RFB de resinas experimentais e comerciais aumentou pontualmente entre materiais e temperaturas, enquanto a KHN aumentou em todos os materiais em função do PA. O ?E foi medido pelos métodos CIELab (?Eab) e CIEDE 2000 (?E00), que apresentaram correlação de Pearson >= 0,83. Para a maioria das resinas experimentais, o PA aumentou o ?E comparada ao controle (24°C); entre as resinas comerciais as respostas variaram entre aumento e redução do ?E em função do PA. As variações de ?E foram acompanhadas por deslocamentos dos eixos a* e b*. A razão de contraste (RC) variou entre os materiais e temperaturas e o parâmetro de translucidez (PT) não variou com o PA. A partir dos dados obtidos, conclui-se que o PA favoreceu as resinas experimentais na redução da espessura de película, GC em 1 hora e KHN, porém aumentou o ?E e não alterou o PT. Para as resinas comerciais apenas a KHN aumentou com o PA; as demais propriedades foram marca-dependentes.