A estrutura exportadora da Coreia do Sul e sua vulnerabilidade política e econômica: a análise do Brasil como um mercado alternativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Kim, Eunjae
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
EUA
USA
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-23032021-081210/
Resumo: Na Coreia do Sul, a exportação ocupa uma grande proporção da economia nacional, sendo um dos elementos cruciais no crescimento econômico do país, e é concentrada geograficamente nos Estados Unidos da América e na China, onde as relações comerciais bilaterais da Coreia são formadas assimetricamente. Sendo assim, os EUA e a China utilizam o poder de barganha derivado dessa estrutura comercial assimétrica para influenciar outros assuntos políticos ou comerciais em relação à Coreia, dado o contexto geopolítico compartilhado, aumentando a vulnerabilidade do país. Diante desse cenário, a presente pesquisa introduz dois casos recentes que trouxeram incerteza política e prejuízos econômicos para a Coreia: a solicitação dos EUA de emenda do Acordo de Livre Comércio Coreia - EUA e a retaliação comercial da China contra a introdução do sistema antimíssil, Terminal High Altitude Area Defense, da Coreia. O estudo defende a necessidade de a Coreia dispersar suas exportações destinadas para os EUA e a China para reduzir as relações de influência frente aos dois países. No estudo sobre possíveis mercados alternativos de exportação para os produtos coreanos, analisa-se o Brasil, considerando fatores como: a relevância da América Latina como mercado emergente, o crescimento das exportações coreanas para o Brasil, a interdependência comercial baixa e menos assimétrica da Coreia com o Brasil e a relação bilateral majoritariamente econômica e comercial sendo relação político-diplomática menos complexa do que com os EUA e China. O resultado de análises setoriais empíricas sobre o mercado brasileiro indica que existem alguns mercados atrativos, em que a Coreia tem potencial para intensificar suas exportações para o Brasil.