Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Presoto, Jéssica Cursino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-14082020-103144/
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Resumo: |
Os herbicidas aplicados em condições de pré-emergência desempenham um papel importante no controle de plantas daninhas em cana-de-açúcar. Para adotar o uso de associações entre herbicidas pré-emergentes, sejam estas realizadas diretamente no tanque do pulverizador ou formuladas, é preciso analisá-las quanto ao tipo de interação envolvida, e seus efeitos adversos ou benéficos. Outro ponto crítico na utilização dessa modalidade de aplicação é a ocorrência de períodos sem a ocorrência de chuva ou irrigação após a sua aplicação, que podem reduzir a quantidade de herbicida que chega ao solo, e efetivamente é disponível para absorção pelas plantas daninhas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a interação e a eficácia dos herbicidas flumioxazin e pyroxasulfone, aplicados isoladamente ou formulados, bem como a influência do período sem ocorrência de chuva ou irrigação após a aplicação destes herbicidas, sobre o solo exposto e sobre a palha de cana-de-açúcar. A eficácia e interação da mistura foram estudadas através da aplicação de teste Tukey e da equação proposta por Colby, através de um delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x4, com quatro doses do herbicida flumioxazin (0, 50, 100 e 200 g ha-1) e quatro doses do herbicida pyroxasulfone (0, 50, 100 e 200 g ha-1). A eficácia da associação entre os herbicidas flumioxazin e pyroxasulfone sobre capim-colonião, foi comprovada na aplicação em condições de pré- emergência. A interação entre os herbicidas flumioxazin e pyroxasulfone foi considerada aditiva, sendo o controle de capim-colonião favorecido sempre que a dose de cada herbicida é aumentada. Já o estudo da influência do período sem chuva ou irrigação após a aplicação dos herbicidas isolados e em mistura constou de seis experimentos independentes, onde cada herbicida (flumioxazin; pyroxasulfone; flumioxazin + pyroxasulfone) foi avaliado na aplicação sobre o solo e sobre a palhada de cana-de-açúcar. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 6x6, em que seis foram os períodos de permanência na palha ou no solo antes da chuva simulada (0, 15, 30, 45, 75 e 90 dias), e seis foram as doses herbicidas (0D; 1/4D; 1/2D; 1D; 2D e 4D), sendo D a dose de ingrediente ativo de cada produto recomendado em bula ou proposta para registro do produto. Nos experimentos com palhada na superfície do solo, a palhada foi retirada da superfície do solo logo após a aplicação dos herbicidas, com o objetivo de verificar comparativamente quanto do herbicida efetivamente transpôs a palhada após a simulação de chuva. Os dados foram ajustados ao modelo de curva dose-resposta e, quando não ajustados, foram submetidos ao teste Tukey. Diante das aplicações de flumioxazin e pyroxasulfone, tanto isolados quanto em mistura formulada, diretamente sobre o solo, a eficácia de controle foi satisfatória, principalmente na dose comercial, independente do período de permanência no solo sem a precipitação. Já quando as aplicações ocorreram sobre a palhada, o período de permanência influenciou na eficácia dos produtos, necessitando nestes casos do incremento de doses para aumentar a quantidade de produto capaz de chegar ao solo. |