Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Daniel Henrique Diniz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-09112012-112937/
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Resumo: |
Este trabalho se propõe a abordar a construção de um conjunto de estratégias voltadas ao desenvolvimento econômico do estado de Minas Gerais a partir, especialmente, do início do século XX e sobretudo da atuação de uma elite tecno-burocrata que, originalmente, foi composta pelos engenheiros formados pela Escola de Minas de Ouro Preto e, posteriormente, por engenheiros formados principalmente pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais e, por fim, pelos economistas graduados pela Faculdade de Administração e Ciências Econômicas da mesma universidade. Procura, neste sentido, discutir a possibilidade de ter surgido, em Minas, agenda dedicada ao planejamento da economia e à intervenção por parte do poder público já desde o princípio do século XX. Nela, elementos como a modernização agrícola, a diversificação produtiva, o ensino técnico e profissionalizante, a exploração mineral e a implantação da grande siderurgia forjaram uma consciência regional que percebia, no Estado, seu formulador, organizador e financiador primordial e, notadamente no corpo técnico, seu mais perfeito executor. O trabalho também procura abordar como essa consciência regional se constrói na oposição estabelecida com países ou regiões desenvolvidas, pautando as estratégias regionais sempre por constante e reafirmada avaliação de atraso relativo da economia mineira. Discorre sobre os mecanismos de mobilização desta agenda, por meio da análise de planos regionais de desenvolvimento que se sucedem entre as décadas de 1930 e 1960, bem como sobre as estratégias estabelecidas pelo corpo técnico encetam transformações no percurso da construção política do desenvolvimento econômico regional. Aborda, por conseguinte, as próprias nervuras deste corpo técnico, intentando percebê-lo em suas contradições e, sobretudo, nas articulações institucionais que sustentam suas atuações e suas leituras sobre o desenvolvimento regional. Para tanto, baseia o trabalho em pesquisa bibliográfica atinente ao tema estudado e no aparato documental compilado e analisado referências apresentadas ao final deste volume. |