Rhizophora mangle (Mangue vermelho) em áreas contaminadas de manguezal na Baixada Santista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Fruehauf, Sandra Pavan
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-09112005-142729/
Resumo: Os Manguezais são ecossistemas de grande importância ecológica, social e econômica. Tendo em vista que estas áreas vêm sofrendo degradações, em especial a contaminação por resíduos e efluentes contendo metais pesados, que interferem na estabilidade ambiental, torna-se importante identificar o nível de interferências destes contaminantes sobre o desenvolvimento dos bosques que colonizam tais áreas. Assim sendo, a proposta deste estudo é avaliar os efeitos de metais sobre o estabelecimento de propágulos, mudas e indivíduos adultos de Rhizophora mangle (Mangue vermelho), espécie de ampla dispersão em Manguezais, buscando verificar a qualidade ambiental do ecossistema. Foram selecionadas três áreas localizadas nos municípios de Cubatão e São Vicente, na Baixada Santista - SP, grande pólo industrial regional e maior área portuária do país, além de uma área testemunha localizada na Ilha do Cardoso, Cananéia - SP. A Qualidade ambiental, na inexistência de um padrão de concentração de metais em plantas, foi avaliada com base concentração de cinco diferentes metais nos compartimentos solo, água, material vegetal e organismos, comparativamente entre áreas. A pior situação foi constatada para área localizada no Canal da Cosipa, intermediária para o Rio Cascalho e melhor no Manguezal do Rio Mariana. Verificou-se que a contaminação por metais está associada ao padrão do bosque (alterado em função do grau de degradação), sendo este um dos tensores ambientais responsáveis pela reposta negativa no estabelecimento de R. mangle na Baixada Santista.