Absorção de macro e micronutrientes e sintomas de carência de macronutrientes em alface (<i>Lactuca sativa</i> L.), cv. Brasil 48 e Clause?s Aurélia

• Ano de defesa: 1982
• Autor(a) principal: Garcia, Lina Leme Cezario
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: ALFACE; DEFICIÊNCIAS MINERAIS DE PLANTAS; MACRONUTRIENTES; NUTRIÇÃO VEGETAL
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210918-211655/

Com o objetivo de: - obter e analisar o crescimento dos cultivares de alface Brasil 48 e Clause?s Aurélia; - determinar a extração de nutrientes pelas plantas de alface, em função da idade; - obter o quadro sintomatológico das deficiências de macronutrientes, relacionando-os com a composição química das plantas; Foram realizados: - ensaio de campo, com amostragens aos 20, 30, 41, 51, 62 e 72 dias da cultura, determinando-se a produção de matéria seca das plantas e as concentrações de macro e micronutrientes; - ensaio em casa de vegetação, com plantas de alface cultivadas em sílica e solução nutritiva, sendo os tratamentos: completo, omissão de nitrogênio, omissão de fósforo, omissão de potássio, omissão de cálcio, omissão de magnésio, omissão de enxofre; acompanhando-se o desenvolvimento de sintomas de deficiência e determinando-se as concentrações de macronutrientes das plantas; Chegando-se às seguintes conclusões: - o crescimento e a extração de nutrientes pelas plantas de alface foram lentos no início, sofrendo aceleração a partir dos 30 dias, mantendo-se intensos e não alcançando ponto de máxima acumulação até a colheita; - o crescimento foi semelhante para os dois cultivares, sendo a produção de matéria seca 12,75 g/planta para o cultivar Brasil 48 e 12,52 g/planta para o cultivar Clause?s Aurélia; - acima de 59% da matéria seca e entre 43 e 69% dos nutrientes foram acumulados pelos dois cultivares durante os 20 dias que antecederam a colheita; - houveram diferenças na acumulação de nutrientes, mostrando-se o cultivar Brasil 48 mais exigente; - as quantidades de nutrientes acumuladas por planta foram, para o cultivar Brasil 48 e para o cultivar Clause?s Aurelia, respectivamente: 469 e 410 mg de nitrogênio; 100 mg de fósforo, 1017 e 759 mg de potássio; 161 e 200 mg de cálcio; 47 e 52 mg de magnésio; 21 mg de enxofre; 896 e 958 µg de boro, 196 e 168 µg de cobre, 6800 e 5446 µg de ferro, 3534 e 1025 µg de manganês e 4462 e 2425 µg de zinco; - as deficiências de nutrientes se traduziram por sintomas típicos e facilmente identificáveis, com exceção do enxofre; - as concentrações de macronutrientes nas folhas do cultivar Brasil 48, para plantas normais e plantas com sintomas de deficiência foram, respectivamente: nitrogênio: 3,37 e 1,86%; fósforo: 0,44 e 0,16%; potássio: 5,54 e 1,32%; cálcio: 0,97 e 0,20%; magnésio: 0,35 e 0,05%. Os teores de enxofre foram iguais a 0,16%; - as concentrações de macronutrientes nas folhas do cultivar Clause?s Aurélia, para plantas normais e plantas com sintomas de deficiência foram, respectivamente: nitrogênio, 3,02 e 2,68%; fósforo: 0,71 e 0,19%; potássio: 7,7 e 1,54%; cálcio: 1,47 e 0,31%; magnésio: 0,43 e 0,10%. Os teores de enxofre foram 0,24 e 0,25%.