Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Reis Júnior, José Affonso dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-14012013-170130/
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Resumo: |
Esta pesquisa faz uma avaliação de indicadores ambientais relacionados à geração de créditos de carbono contidos nos relatórios de sustentabilidade de 59 empresas brasileiras listadas no ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) e no ICO2 (Índice de Carbono Eficiente), entre maio e setembro de 2011. O objetivo central deste trabalho é identificar e avaliar informações contidas nos relatórios de sustentabilidade pertinentes à potencialidade de realização de projetos de créditos de carbono por meio de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e avaliar a percepção de especialistas sobre o mercado. A metodologia pode ser classificada como pesquisa aplicada; quanto aos objetivos, é exploratória e descritiva; em relação aos procedimentos técnicos, trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental. Abordou-se o problema sob o aspecto qualitativo por meio de análise de conteúdo. Foi realizada, por meio de entrevista, uma pesquisa qualitativa nas empresas certificadoras de projetos de créditos de carbono, a qual demonstrou outros benefícios proporcionados pelos investimentos socioambientais, como economia de custos, marketing empresarial, certificações, dentre outros. Estima-se que os projetos analisados tenham capacidade de obter receitas de 201,7 milhões de Euros (aproximadamente 450 milhões de reais na época) com a comercialização de créditos de carbono. Apesar deste mercado potencial, aparentemente, as empresas não estão se dedicando ao desenvolvimento de projetos de crédito carbono, muitas vezes limitando suas ações à eficiência energética, reestruturação de habitats degradados e redução de emissão de CO2. Fatos que se associam à produtividade da empresa, enquanto a geração de crédito carbono representa um ganho indireto e de longo prazo. |