Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rodriguez, Rosicler Dennanni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6139/tde-10072018-104654/
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Resumo: |
A saúde, o bem-estar e a segurança dos trabalhadores são aspectos primordiais para a produtividade, competitividade e sustentabilidade das organizações. O ambiente de trabalho é um espaço com altos desafios de engajamento e de sustentabilidade, além de importante para promover a saúde e a qualidade de vida e, para tanto, são fundamentais o protagonismo e o engajamento dos trabalhadores na sua promoção e na sua obtenção. Esta pesquisa teve o objetivo de identificar se, na gestão de seus empregados, as ações das empresas para a promoção da saúde, bem-estar e qualidade de vida destes possibilitam o envolvimento dos trabalhadores, ou seja, quais são os fatores que contribuem para a real participação e engajamento do público-alvo na definição das políticas e programas de saúde e qualidade de vida nas organizações; e como este processo pode favorecer o cumprimento de premissas das Cinco Chaves para Ambientes de Trabalho Saudáveis (OMS, 2010), um modelo abrangente de boas práticas cujo objetivo é apoiar e influenciar a sustentabilidade do ambiente de trabalho e das organizações. O percurso metodológico da investigação considerou a análise do material referente a sete empresas vencedoras do Prêmio Nacional de Qualidade de Vida (Associação Brasileira de Qualidade de Vida - ABQV Nacional®) e do Global Healthy Workplace Awards; e a pesquisa com trabalhadores e com as lideranças de duas empresas, de diferentes portes, na região metropolitana da cidade de São Paulo, que, supostamente, não contemplavam as Cinco Chaves para Ambientes de Trabalho Saudáveis (OMS, 2010) na sua integralidade. Trata-se de um estudo de campo de natureza qualitativa com uso de instrumento participativo. Para a coleta de dados foram utilizadas as técnicas de grupo focal e de entrevista individual com trabalhadores das duas empresas pesquisadas. Para a análise, foram utilizadas as técnicas de análise documental e análise de conteúdo. Dentre os resultados encontrados, destacou-se a necessidade das empresas proporcionarem o protagonismo dos trabalhadores na identificação de suas necessidades e anseios, na concepção e na condução das políticas e ações que promovam a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida desses trabalhadores; capacitá-los e engajá-los em um \"fazer coletivo\" juntamente com a liderança, de modo que os objetivos comuns sejam atingidos. Esse processo participativo contribuiu para o desenvolvimento de diretrizes para a elaboração de material de apoio (guia) que favoreça o real envolvimento dos trabalhadores nas políticas e nos programas de promoção de saúde e qualidade de vida, passível de ser adaptado em outras empresas. |