Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1989 |
Autor(a) principal: |
Ruggiero, Lígia de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/54/54131/tde-06022014-101453/
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Resumo: |
O presente trabalho mostra um estudo sobre a presença de pares de íons de CN- - Cu+ e OCN- -Cu+, em cristais de KCl, usando técnicas de medidas de corrente de despolarização termoestimulada (I.T.C.) e Absorção óptica. A detecção destes pares foi feita através de um estudo sistemática de correlação entre as diferentes amostras aqui usadas: KCl + 1% KCN; KCl + 1% CuCl; KCl + 1% KOCN; KCl + 1% KOCN + 1% CuCl e KCl + 1% KCN + 1% CuCl. Deve ser ressaltado que a última amostra apresenta um tipo de impureza não intencional OCN- , cuja associação com o íon Cu+ também é observada. Na absorção ótica observamos bandas à temperatura ambiente em 210, 228, 242, 252, 260 e 290 nm para o cristal de KCl + 1% CuCl + 1% KCN, sendo que para o cristal de KCl + 1% KOCN + 1% CuCl não foi observado o último pico. As diferentes bandas são atribuídas às possíveis interações entre Cu+ e CN-, bem como Cu+ e OCN-. Quanto à técnica de ITC, as curvas obtidas por esta, para os três últimos cirstais citados acima, foram melhor ajustadas pela somatória de duas curvas singulares de ITC, cujas temperaturas de pico estão nas posições de 53 e 55 K; 54,3 e 56,6 K; 53,3 e 56,1 K, respectivamente. Em KCl + 1% KOCN a curva de mais baixa temperatura (curva 1) de ITC é atribuída à molécula (16O12C14N-) e a curva de mais alta temperatura (curva 2) é atribuída à molécula isotrópica (18O12C14N-). Para as amostras de KCl + 1% KOCN + 1% CuCl a curva 1 foi atribuída ao OCN- isolado e a curva 2 ao Cu+ perturbado pela presença do OCN-. Quanto ao cristal de KCl + 1% KCN + 1% CuCl, as duas técnicas propostas não foram suficientes para identificar a presença de pares Cu+ - CN-, necessitando, desta maneira, da utilização de outra técnica experimental, como por exemplo a da luminescência. A correlação dos resultados experimentais foi feita através dos parâmetros determinados do momento de dipolo (p), energia de ativação (Ea∗) e a temperatura de pico (Tm∗) |