Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Martins, Nuno de Oliveira Tavares Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-04052022-193850/
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Resumo: |
Colpomenia (Endlicher) Derbès & Solier é uma macroalga marinha parda com distribuição cosmopolita, caracterizada por um talo anatomicamente simples, saciforme oco, superfície lisa à rugosa, morfologicamente plástico e geralmente carecendo de estruturas reprodutivas. Definir espécies em Colpomenia é uma tarefa desafiadora, de modo que ferramentas moleculares são amplamente usadas para o estudo taxonômico e evolutivo. Os objetivos foram realizar análises filogeográficas e de diversidade em Colpomenia do Brasil e da Austrália. Sequências de cox3 do Brasil identificaram um complexo de espécies em C. sinuosa, contendo a verdadeira C. sinuosa e quatro linhagens crípticas. Sequências de cox1 da Austrália, identificaram três espécies: C. sinuosa, C. claytoniae e C. peregrina. Divergência genética intraespecífica relativamente alta em C. claytoniae e C. peregrina indicam a possibilidade de espécies crípticas. Além disso, cox1 e rbcL-S da Austrália identificaram Mikrosyphar zosterae no hemisfério sul e como endófita de Colpomenia spp. e Leathesia marina pela primeira vez. A revisão de artigos filogeográficos do Brasil identificou a divisão da Corrente Equatorial Sul no Cabo São Roque (4º S) como o principal evento geográfico promovendo diversidade ao longo da costa brasileira. Para C. sinuosa, no entanto, a cadeia de Vitória e Trindade (20.5º S) se é a principal barreira ao fluxo gênico da costa brasileira. Na costa australiana, as análises filogeográficas evidenciaram que C. sinuosa é amplamente influenciada e conectada pelas correntes oceânicas, especialmente corrente de Leeuwin e do Leste da Austrália. Estudos futuros, incluindo estudos genômicos, devem elucidar se as linhagens crípticas de fato correspondem a novas espécies e o papel dos eventos geográficos promovendo diversidade. |