Desenvolvimento e avaliação de células para sistema espectroeletroquímico em fluxo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Daniel, Daniela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
FIA
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46133/tde-23052019-145848/
Resumo: O presente trabalho versa sobre o desenvolvimento e a avaliação de três novas células espectroeletroquímicas para medidas de absorção na região do ultravioleta e visível, compatíveis com operação em fluxo, inclusive a técnica de FIA (Flow Injection Analysis). Características inerentes ao primeiro protótipo construído, tais como, geometria tubular, operação em fluxo ascendente e em condições de convecção forçada por vibração, separador ionomérico entre os eletrodos e detecção espectrofotométrica ex situ, permitiram a realização de estudos espectroeletroquímicos mesmo sob a decomposição paralela do solvente com intenso desprendimento de gases no eletrodo de trabalho. O desenvolvimento conjunto de eficiente dispositivo para remoção de bolhas possibilitou a obtenção de excelentes resultados espectrofotométricos. Abriu-se caminho para o estudo espectroeletroquímico de processos situados em regiões de potencial em que ocorre concomitante decomposição do solvente. Igualmente apropriado para a realização de estudos espectroeletroquímicos sob formação de gases, o segundo protótipo é de construção bastante semelhante ao primeiro, porém a elevada relação área do eletrodo de trabalho/volume de solução, conseguida principalmente pelo preenchimento da célula com fibras de carbono, foi capaz de promover eficiente conversão eletroquímica permitindo trabalho em condição de operação semi-coulométrica e conferindo à célula sensibilidade mais elevada que a do primeiro protótipo. O terceiro protótipo é do tipo camada delgada com caminho óptico longo, de aplicação restrita, pois, a regiões de potencial em que não há formação de gases. Características vantajosas frente às alternativas descritas na literatura são: uso de eletrodos de ouro planos (aproveitados de CDs regraváveis) de baixo custo e fácil construção, adaptação direta a cubatas convencionais de 1 cm de caminho óptico. Parâmetros experimentais como: potencial aplicado, concentração, vazão e volume injetado, foram investigados e avaliados com a finalidade de estabelecer as melhores condições de trabalho e funcionamento dos protótipos construídos visando posterior aplicação.