Efeitos da biomembrana de látex natural (Hevea brasiliensis) em pele de ratos Wistar submetidos à lesão térmica corporal por escaldamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Matos, Regina de Sousa Bolina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-23042009-091225/
Resumo: Recentemente, pesquisadores têm descrito resultados promissores oriundos da Biomembrana de Látex Natural (BML). Estudos vêm sendo desenvolvidos para comprovar as características indutoras de neovascularização e regeneração tecidual que foram atribuídas a esse material. Entretanto, a biocompatibilidade tem sido considerada um dos mais importantes itens para validar um biomaterial para sua aplicação em humanos. A proposta deste estudo foi investigar qualitativa e quantitativamente os efeitos deste biopolímero, confeccionado à partir da extração de látex vegetal oriundos da árvore da borracha, Hevea brasiliensis, em pele de ratos escaldados. Foram usados 22 ratos, Wistar machos, com pesos entre 200 e 300g, divididos em três grupos: Controle negativo - normais (GI), Controle positivo - queimados (GII) e Tratados com a BML (GIII). A lesão térmica foi realizada por escaldamento (LTE), padronizada pelo peso corpóreo e usando água quente (85ºC for 10 segundos), e a ortoeutanásia dos animais ocorreu nos períodos de 4 e 14 dias pós-lesão. Os animais foram mantidos sob as mesmas condições de alojamento, alimentação, temperatura, umidade e luz. O grupo GIII apresentou melhor cicatrização comparado àqueles do grupo GII. Observou-se que as fibras colágenas e elásticas apresentaram-se em uma rede melhor organizada no grupo GIII e observou-se, ainda, que o número de vasos também foi maior neste grupo. Como vistos em estudos anteriores, a BML favoreceu a cicatrização em áreas queimadas e a neoangiogênese, sugerindo que este biomaterial é um promissor recurso terapêutico para a cicatrização da pele, particularmente nos casos em que a revascularização tecidual seja importante.