Intensidade no treinamento resistido: variáveis associadas ao treinamento e sobrecarga cardiovascular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Jesus, Sandra Nunes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-01062023-144146/
Resumo: O objetivo desse estudo foi investigar as respostas do duplo produto (DP) no exercício leg press, assumindo que a intensidade dos exercícios pode ser avaliada pelas respostas hemodinâmicas. As respostas de DP foram avaliadas em duas condições de peso (85% e 70% de uma repetição máxima - 1RM), três intervalos de descansos entre séries (45, 130 e 230) e três situações de esforços: contração muscular máxima - CMM (repetições até a falha concêntrica); submáximo intenso - SMI (CMM menos duas repetições); e submáximo suave - SMS (CMM menos quatro repetições). Um objetivo secundário foi aplicar a escala de Borg CR10 nas mesmas situações experimentais. Voluntários (19 homens e nove mulheres) com experiência em treinamento resistido (TR) foram avaliados em cada situação, com pelo menos 48 horas de descanso entre as diferentes avaliações. A pressão arterial sistólica e a frequência cardíaca foram medidas no repouso e após cada série. A escala CR10 foi aplicada ao final de cada série. Resultados - O DP foi maior na condição CMM, seguido de SMI e SMS nas duas situações de peso, e foi maior com 70% de 1RM comparado a 85% (p<0.05) nas duas condições de esforços submáximos. O intervalo entre as séries não influenciou o resultado (p<0.05). A escala CR10 apresentou grande dispersão nas respostas, e não mostrou relação direta às respostas sistêmicas (p<0.05). Concluímos que o peso utilizado não é um bom indicativo de intensidade por não ser proporcional às alterações de DP e, portanto alguma classificação para o grau de esforço deva ser utilizada. A classificação de esforços proposta nesse estudo é proporcional aos valores do DP, é mais objetiva do que as escalas tradicionais e é de fácil aplicação