Estudo do perfil transcricional do retrotransposon Retrolyc1 em mutantes de tomate Micro-Tom e em suspensão celular de fumo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ishida, Juliane Karine
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-03062008-111424/
Resumo: Retrolyc1 é um retrotransposon isolado de uma biblioteca genômica de L. peruvianum (Solanaceae). Análise da região promotora U3 deste elemento indicou a presença de duas subfamílias Retrolyc1A e Retrolyc1B que diferem entre si principalmente pela presença ou ausência de motivos repetidos (Araujo et al., 2001). Este trabalho teve como objetivo geral demonstrar a atividade transcricional de Retrolyc1 A e Retrolyc1B. Os resultados obtidos demonstram que região promotora de Retrolyc1B é um promotor funcional. Sendo que os perfis de expressão de Retrolyc1A e Retrolyc1B são distintos quando induzidos por moléculas mediadoras de resposta a defesa vegetal. Diferenças no perfil de expressão de Retrolyc1A e Retrolyc1B também são encontradas durante o tratamento auxinas naturais e sintéticas. A expressão de Retrolyc1 e do retrotransposon similar à Retrolyc1, Tnt1, é modulada ao longo do ciclo celular. Analises apontam aumento da expressão destes elementos nas fases G1/S. Já o estudo da expressão de Retrolyc1A em mutantes hormonais nas vias de auxina e citocinina reforçam a modulação positiva por auxina e sugerem uma modulação negativa por citocinina. Os resultados descritos sugerem a via de ativação de Retrolyc1A difere de Retrolyc1B. Sendo que Retrolyc1A possui sua expressão modulada durante o desenvolvimento vegetal, em particular nas células que estão em fase de divisão celular ativa assim como nos tecidos onde a auxina endógena é fundamental para a organogênese correta (raízes e frutos).