Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Parra, William Santacruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75134/tde-05102022-151128/
|
Resumo: |
A contaminação da água tem sido alvo de inúmeros estudos devido a sua escassez, agravada pela má gestão dos recursos hídricos. Um dos poluentes que tem recebido mais atenção é a atrazina, um herbicida empregado amplamente na agricultura. Com isso, estudos de novas tecnologias para o tratamento de efluentes como os processos eletroquímicos, têm se tornado importantes métodos alternativos aos convencionais. Entretanto, considerando as baixas concentrações (alta diluição) desses poluentes em água, um problema inerente é a baixa eficácia desses métodos alternativos e, consequentemente, o alto consumo energético. A atrazina apresenta baixa solubilidade em água, sendo encontrada no meio ambiente em baixas concentrações, o que é uma das limitações para a aplicação do processo eletroquímico direto. Dessa forma, técnicas de pré concentração vêm sendo desenvolvidas com o intuito de contornar essas limitações, como por exemplo a adsorção. No entanto, um solvente adequado para a dessorção do contaminante deve ser considerado para a possibilidade da aplicação da tecnologia eletroquímica. Por isso, nesse trabalho foi analisada a degradação de atrazina no meio de metanol na presença de diferentes proporções de água (0%, 5% e 10%) utilizando um ânodo de mistura de óxidos metálicos comercial e cloreto de sódio como eletrólito suporte. Os resultados obtidos mostraram uma remoção de até 99,8% de atrazina após 1h de eletrólise. A variação da densidade de corrente durante a eletrólise demonstrou que a atrazina é removida mais rapidamente em correntes altas. O pH inicial da solução influencia o processo devido à formação de diferentes espécies de cloro ativo. A detecção dos radicais formados ajudou a entender melhor o processo e as espécies geradas durante a eletro-oxidação no meio de metanol. Por outra parte, o acoplamento da foto-assistência com a eletro-oxidação apresentou uma sinergia entre os dois processos, melhorando consideravelmente a eficiência de degradação da atrazina e demonstrando que a implementação de metanol como meio é um método promissor para degradar poluentes em efluentes. |