Caracterização das formas de fósforo e emprego de diferentes extratores para avaliar o P “disponível” em solos de Goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1979
Autor(a) principal: Almeida Neto, Jose Xavier de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-144640/
Resumo: Foram estudadas amostras superficiais de 10 unidades de Solos, do Estado de Goiás na Micro Região do Mato Grosso Goiano, com os objetivos de se determinar o fósforo total e as frações que o constituem, de selecionar entre dez extratores químicos aqueles que melhor se adaptarem às condições de laboratório para fins de fertilidade do solo e, finalmente de estabelecer níveis de fertilidade para fósforo dos solos baseados em percentagem da produção máxima de matéria seca de Panicum miliaceum L. (painço), em casa-de-vegetação. As determinações químicas no fracionamento do fósforo foram efetuadas em três repetições. No ensaio em vasos adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições, usando-se quatro níveis de fósforo: 0, 50, 100 e 150 ppm de P, fornecidos como fosfato monocálcico. As conclusões foram as seguintes: 1. Houve uniformidade na sequência da distribuição, em concentração, das diferentes frações de fósforo nos solos, que se apresentou: P-red> P-Fe> P-Ca > P-Al> P-sol. Nas Unidades Agronomia, Campo Limpo, Goiânia, Jaraguá e Rialma ocorreu apenas uma inversão passando o P-Ca a ser maior que o P-Fe, continuando ambos maiores que P-Al e P-sol. 2. O fósforo total nos dez solos variou entre 146 ppm de P nas Unidades Campo Limpo e Sanclerlândia e 918 ppm na Unidade Agronomia. 3. Em todos os solos houve respostas quantitativas na produção de matéria seca do painço à adição de doses de fósforo. 4. Os valores de fosforo adicionados aos solos, correspondentes às produções máximas de painço, apresentaram variações desde 119 ppm de P na Unidade São Luiz até 396,6 ppm de P na Unidade Novo Veneza, ficando os demais dentro desses dois limites. 5. Na seleção de métodos químicos formaram-se os seguintes grupos, em ordem decrescente de eficiência: a) H2SO4 0,5N; b) Catani e Mehlich; c) Bray e Kurtz mod., Bray e Xurtz nº 1 e Bray e Kurtz nº 2; d) Olsen mais fluoreto e 0lsen mais superfloc; e) Saunder; f) Truog. 6. Os níveis de acordo com a necessidade para atingir 75% da produção máxima de matéria seca de painço, divididas em classes foram as seguintes: muito alta - maior do que 500 kg de P2O5/ha - Unidades: Campo Limpo e Nova Veneza; alta - entre 350 e 500 kg de P2O5/ha - Unidades: Goiânia e Goianira; média - entre 200 e 350 kg de P2O5/ha - Unidades: Agronomia, Jaraguá, Morro Agudo, Rialma e Sanclerlândia; baixa - menor do que 200 kg de P2O5/ha - Unidades: São Luiz. 7. O teor de argila do solo não influiu nas quantidades de fósforo nativo extraída pelos diferentes métodos, porem mostrou correlação positiva com o P-total.