Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Schmidt, Wulf |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-14072003-085527/
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Resumo: |
A irrigação é uma das tecnologias cujo retorno econômico é mais facilmente percebido pelo usuário, apesar do seu alto custo de investimento inicial. Nos últimos anos, com o fim dos financiamentos subsidiados, o agricultor irrigante tem buscado alternativas tecnológicas que lhe permitam o retorno do investimento em prazos cada vez menores. As soluções encontradas vão desde o uso da agricultura intensiva com a semeadura de culturas em sucessão (cultivos anuais), ou de várias safras (perenes), como também a maximização do uso do equipamento de irrigação, que tem sido usado cada vez com maior freqüência para a aplicação de produtos químicos por meio da quimigação. Esse panorama tem gerado, em algumas situações, desequilíbrio no agroecossistema com várias conseqüências, entre as quais destacam-se a explosão de pragas e doenças e a compactação de solos. A quimigação, apresenta uma série de vantagens e desvantagens. Dentre as vantagens, destacam-se o seu baixo custo quando comparado a outros métodos, e o menor tráfego de máquina na área cultivada, o que também favorece o menor dano mecânico às culturas. Entre as limitações, destaca-se o fato de que nem todos os produtos podem ser utilizados, pois esses precisam apresentar determinadas características físico-químicas como baixa solubilidade em água e alta em solventes orgânicos. O presente trabalho visa gerar informações sobre o uso de óleos sem surfactantes para a dissolução de formulações comerciais de clorpirifós (concentrado emulsionável), e sua efetividade no controle da lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) no milho quando comparado à formulação comercial sem mistura, aplicado por insetigação. Desse modo, espera-se viabilizar a quimigação foliar com possibilidade da redução de dose ou do número de aplicações além de propor uma metodologia para instalação de ensaios de quimigação a campo. Foram instalados durante os anos de 1996 e 1997, três ensaios em três safras distintas, todos com elevada pressão de infestação, em áreas comerciais, onde os tratamentos foram injetados diretamente na base do pivô por meio de uma bomba injetora-dosadora. As parcelas, em forma de cunha, tinham no mínimo 50 m no perímetro de modo a evitar contaminação entre os tratamentos, e uma área mínima de um hectare. Foram amostrados de quatro a seis pontos para cada parcela. Os resultados obtidos mostraram a viabilidade da técnica, uma vez que a metade da dose comercial dissolvida no óleo mostrou a mesma efetividade de controle que a dose comercial, o que sinaliza a possibilidade da redução da dose ou do número de aplicações minimizando os custos para o produtor com menor impacto ambiental, o que favorece o manejo integrado e a sustentabilidade da agricultura. As informações geradas viabilizam a quimigação como método de aplicação de baixo custo, e a metodologia sugerida comprovou-se eficiente para a instalação de ensaios a campo. |