Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carmona, Lais Helena Picolo Bueno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59138/tde-29102021-113949/
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Resumo: |
Causar propositalmente um incêndio é crime, uma vez que tal ato põe em risco a vida e a integridade física de pessoas, bem como pode causar danos ao patrimônio alheio. Este crime está previsto no Código Penal e pode acarretar pena de reclusão, de 3 a 6 anos além de multa. Quando o crime deixa vestígios, é indispensável o exame do local do crime, realizado por perito oficial, que não pode ser substituído pela confissão do acusado. No exame do local são identificados e coletados todos os vestígios, que são necessários à elucidação do caso (que irão discriminar entre incêndios acidentais ou criminosos), encaminhando ao laboratório aqueles que necessitam de exames mais específicos. Em incêndios, a presença de líquidos inflamáveis nos detritos é um importante vestígio que pode discriminar entre incêndios acidentais e criminosos, considerando que tais substâncias podem ser intencionalmente utilizadas como acelerantes (AC) a fim de induzir e espalhar o fogo. No laboratório de análise, a escolha correta do método analítico para a identificação dos AC é fundamental. É amplamente utilizada a cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massas (GC/MS) para a análise de AC, sendo necessária uma etapa de preparo de amostra antes da análise cromatográfica a fim de isolar os resíduos de AC e remover os interferentes. Neste contexto, foi desenvolvido um novo método para extração de gasolina e diesel de detritos de incêndio, já que são os AC mais comuns em locais de crime. O método consiste em adsorção/extração por pastilhas de carvão ativado (ACP), produzidas com carvão ativado em pó e glicose como aglutinante (na proporção 1:16 (m/m)), seguida por extração com solvente hexano e análise por GC/MS. A ACP desenvolvida neste estudo foi capaz de extrair todos os compostos alvos identificadores do diesel e da gasolina, com capacidade de extração de volumes 20 e 40 µL respectivamente. Este método demonstrou-se promissor para uma técnica eficiente e de baixo custo que possa ser utilizada em laboratórios forenses, facilitando o trabalho da perícia e incentivando o crescimento da área de perícia de incêndio no Brasil. |