Comitê de Mortalidade Materna do Estado de São Paulo: trajetória e vicissitudes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Silva, Ana Veronica Rodrigues da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-20072015-095234/
Resumo: Objetivo. O valor da mortalidade materna como tema relevante para a Saúde Pública mobilizou esforços de governos e organizações, nacionais e internacionais, para a proposição de programas de prevenção e de redução da mortalidade materna. Os Comitês de Estudos de Morte Materna têm sido considerados como um dos instrumentos importantes no combate à mortalidade materna em todo o mundo. O primeiro Comitê de Estudos de Morte Materna criado no Brasil foi o do estado de São Paulo, em 1988. Este estudo teve como objetivo recuperar e caracterizar a trajetória da criação e implantação desse Comitê e os fatores intervenientes no seu percurso evolutivo. Métodos. Os dados que constituíram a base empírica do estudo foram entrevistas com integrantes, ex-integrantes e fundadores do Comitê do Estado de São Paulo e documentos como: atos oficiais, relatórios técnicos, atas de reuniões, normas operacionais, entre outros. Resultados. A análise dos dados mostrou uma trajetória oscilante, marcada por períodos de atividade e de refluxo tendo sido alteradas, ao longo do tempo, a sua composição e estrutura organizacional, mantendo-se, porém, seus objetivos e funções. Considerações finais. Os dados examinados revelaram que a criação do Comitê representou um avanço para a saúde materna. Mostraram também uma expressiva influência, no percurso do Comitê, das injunções político-institucionais, no âmbito da Administração governamental do estado, no período estudado e o reconhecimento de sua posição como instância situada para além de uma estratégia de vigilância epidemiológica.