Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Holland, Cecília Vasconcelos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-14122004-214916/
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Resumo: |
Este trabalho descreve uma análise de discurso de mães sociais, a respeito da alimentação e o ambiente das refeições oferecidas às crianças e adolescentes de abrigos. Foram feitas entrevistas com onze mães sociais e três diretoras de três abrigos na Grande São Paulo, e em seguida analisadas por meio da metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo. O estudo resultou em 32 categorias de discurso, que abordaram as preferências alimentares, tipo e ambiente da alimentação, conversas e comportamentos durante as refeições, a importância de reunir a família nas refeições, o ensino de boas maneiras, o que se faz para as crianças comerem melhor e o abastecimento dos gêneros alimentícios. Dos discursos foi verificado que as mães sociais se preocupam com os rituais familiares durante as refeições, ocasiões em que se valoriza muito o comer junto, \"todos juntos ao redor da mesa\". Todavia, dá-se preferência ao comer em silêncio do que com conversas. A tarefa de servir os pratos praticamente é assumida pela mãe social, não dando muitas oportunidades para as crianças aprenderem. O capricho na alimentação e o omportamento das crianças \"lá fora\", são também preocupações das mães, que se esforçam para lhes ensinar boas maneiras para não terem problemas fora do abrigo. Foi feito também o levantamento do estado nutricional das 108 crianças e adolescentes por meio do IMC, resultadno em 7.45% de baixo peso e desnutrição e 21.3% de sobrepeso e obesidade. Uma análise qualitativa do cardápio semanal mostrou médias de frequência boas para carboidratos e proteínas, porém com frequências falhas em hortaliças e frutas em alguns dos lares infantis. |