Cupins (Insecta: Isoptera) em plantios de Eucalyptus spp. (Myrtaceae) na Estação Experimental de Ciências Florestais da Universidade de São Paulo, no Município de Anhembi, São Paulo

• Ano de defesa: 2000
• Autor(a) principal: Junqueira, Luciane Kern
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: CUPIM; EUCALIPTO; ISCAS; LEVANTAMENTO
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20191218-175339/

Este trabalho teve por objetivo realizar levantamento das espécies de cupins presentes em quatro áreas de cultivo de Eucalyptus na Estação Experimental de Ciências Florestais de Anhembi (SP), ESALQ/USP. Para tanto, foram contadas as mudas atacadas por cupins nas áreas 1, 2 e 4, e utilizadas iscas Termitrap® para a coleta de cupins subterrâneos nas quatro áreas de estudo. Na Área 3 foram amostrados manualmente indivíduos dos ninhos de montículo e sob a casca das árvores, utilizando a metodologia de linhas de transectos. Sistema de GPS, foi utilizado para mapear os locais com cupins e as áreas. Os cupins coletados foram armazenados no Laboratório de Entomologia Florestal, ESALQ/USP e identificados pelo Dr. Luiz Roberto Fontes. Na área 1 (E. saligna), com 11,08% de mudas mortas e 4,29% de iscas com cupins, foram coletados Embiratermes sp.; Comitermes sp. e Heterotermes tenuis. Na área 2 (E. urophylla x E. grandis) 9,15% das mudas morreram e 2,09% das iscas apresentaram cupins, sendo coletados indivíduos da subfamília Apicotermitinae, C. cumulans e H. tenuis. Na área 3 (E. pilularis), foram coletados manualmente Comitermes sp., C. bequaerti, C. cumulans, Diversitermes diversimilis e H. tenuis e, nas iscas, Araujotermes sp., D. diversimilis e H. tenuis. A área 4 (E. urophylla), com tratamento químico das mudas (deltametrina), não apresentou mudas mortas, porém ocorreram cupins em 3,11% das iscas, sendo coletados Comitermes sp., C. cumulans e H. tenuis. Sugere-se que as iscas de papelão não têm a mesma eficiência que se verifica nas áreas agrícolas, porque nos solos de reflorestamento ocorrem raízes, cascas, restos de madeiras, etc, que são mais atrativos para os cupins.