Simulação clínica em comunicação na educação em enfermagem: estudo randomizado sobre a satisfação, confiança e auto percepção de estudantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bianchini, Anaísa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-17122019-175324/
Resumo: Introdução: O cenário da enfermagem brasileira conta predominantemente com as categorias de técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem. Levando em consideração sua importância no cuidado à saúde da pessoa, da família e da comunidade fundamentada em princípios humanos, éticos e do SUS, torna-se necessária a qualificação da atenção em saúde, a qual se origina desde a formação inicial do estudante. Dessa forma, a utilização de metodologias ativas no ensino pode favorecer a aprendizagem de estudantes da educação profissional em enfermagem; por isso vislumbramos a simulação clínica como uma estratégia de ensino que pode auxiliar na formação do aluno e colaborar no desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas, procedimentais e atitudinais, entre elas a comunicação. Torna-se objetivo do estudo verificar se a simulação clínica em comunicação colabora com a formação do profissional de enfermagem. Método: estudo misto randomizado com a utilização de grupo controle e grupo intervenção com amostra de 37 participantes do módulo I (auxiliar de enfermagem) de uma escola técnica particular do interior do estado de São Paulo. Foram aplicados aos participantes instrumentos de preenchimento contendo dados sócio demográficos, o instrumento HCAT (Health Communication Assessment Tool) que avalia a comunicação em saúde e a Escala de Satisfação de Estudantes e Autoconfiança na Aprendizagem a fim de verificar quantitativamente a satisfação e o aprendizado do aluno utilizando a simulação clínica em comunicação. Posteriormente, foi realizada uma entrevista com os participantes selecionados a qual foi gravada para realização de análise qualitativa utilizando referencial teórico. Resultados: a análise quantitativa da escala de satisfação demonstrou que os estudantes se mostraram altamente confiantes e satisfeitos com sua aprendizagem, porém, o resultado da avaliação da habilidade de comunicação (HCAT) demonstrou que os alunos não estavam preparados para comunicar-se adequadamente. Ademais, as falas das entrevistas quando colocam a comunicação aplicada no contexto do cuidado tecnicista, repetitivo e apenas informacional reforçam os resultados evidenciados pela HCAT. Conclusões: Um único cenário de simulação clínica de alta fidelidade não demonstrou diferenças significativas entre os participantes do grupo controle versus grupo intervenção, o que demonstra que a estratégia deve obter maior valorização e capacitação docentes para a utilização da mesma e ser mais bem implementada em disciplinas e ao longo do curso técnico de enfermagem