Relevância filosófica das pequenas coisas: a infância no livro I das Confissões de Agostinho de Hipona

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rufino, Jose Renivaldo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ser
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-21062011-081831/
Resumo: Agostinho confere relevância especial às coisas simples. Na infância, cuja estatura é signo da humildade própria das coisas ínfimas, deleita-se com a verdade nos seus pequenos pensamentos sobre pequenas coisas. Este deleite, na alma da criança com mínimo de ser, remete à verdade de Deus, com máximo de ser. Com máximo de ser, Deus se humilha ao ponto de assumir a condição humana, nascer como criança e com humildade contrária à soberba anular o efeito da queda causada pela soberba. Fundamento da humildade que é, poderia ser pensado menor que o homem, pois sendo Deus se fez homem. Se assim fosse, o ser com máximo de ser seria, paradoxalmente, o ser com mínimo de ser. Mas não é, pois quando Deus desce à condição inferior é para elevar o homem à condição superior. Esta é a análise a que se propõe este trabalho.