Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Yngaunis, Sueli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-13082019-125234/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi conhecer a história de vida de alunos surdos, matriculados em instituições de ensino superior na cidade de São Paulo, contada por eles mesmos, por meio da Língua de Sinais, a língua natural dos surdos. Para compor o material de estudo, objeto deste trabalho, foram entrevistados quatro alunos surdos, matriculados em instituições de ensino superior e do setor privado e também um professor universitário, também surdo, que leciona a língua brasileira de sinais - Libras em uma universidade da cidade de São Paulo. As entrevistas dos alunos contaram com a participação de um intérprete de Libras, enquanto o professor de Libras preferiu o método oral para responder às nossas perguntas, que tiveram como objetivo conhecer as suas histórias de vida em cinco aspectos, os quais não foram abordados necessariamente na ordem aqui colocada: família, infância, escola, comunicação e surdez. O objetivo foi o de conhecer a vivência dos entrevistados em cada um desses aspectos e como a surdez influenciou suas vidas nessas esferas, e, como também cada um relata suas experiências de vida. Os relatos mostraram que ser surdo em uma sociedade composta por uma maioria ouvinte, representou uma condição de desvantagem em um ou mais dos aspectos abordados, sendo que a falta de comunicação foi a principal dificuldade apontada por todos os entrevistados. A riqueza dos relatos aparece nas formas como eles contaram as suas vidas e na ênfase que cada um colocou nos diferentes aspectos abordados. As singularidades desses relatos revelaram que os surdos compõem um grupo social distinto, não apenas devido à sua condição física que os impossibilita de ouvir os estímulos sonoros, mas sobretudo pela forma como se inserem e interagem em um ambiente majoriatariamente ouvinte. Nesta interação ocorre a singularidade da pessoa por meio do comunicação por sinais ou oral. |