Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Feitosa, Ana Larissa Melo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-05042021-160157/
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Resumo: |
Os aços maraging são aços de ultra alta resistência mecânica, cujo principal mecanismo de aumento de resistência mecânica é o endurecimento por precipitação, que ocorre durante o tratamento térmico de envelhecimento aplicado após a têmpera. O envelhecimento em tempos muito prolongados e temperaturas muito altas pode acarretar coalescimento e crescimento dos precipitados e, com isso, diminuição da resistência mecânica, tal fenômeno é classificado como superenvelhecimento. Diferentemente de outros materiais endurecíveis por precipitação, associada à essa transformação, também pode ocorrer a reversão parcial de martensita em austenita. Neste trabalho, foram estudados a formação da austenita revertida, que ocorre principalmente entre 600 e 700 ºC, assim como o efeito da deformação a frio aplicada depois da têmpera no aço maraging 350. Foram utilizadas várias técnicas de análise microestrutural, tais como microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura e difração de elétrons retroespalhados (EBSD) que permitiram analisar a morfologia da martensita e austenita revertida, além de avaliar a orientação cristalográfica do material. Difração de raios-X ex situ e in situ foram utilizadas para identificar e quantificar a fração volumétrica das fases presentes, esta última ainda permitiu quantificar a mudança do parâmetro de rede dessas fases e largura a meia altura do pico durante o tratamento de reversão da austenita. Medidas de microdureza Vickers e de ferritoscopia foram utilizadas para comparação da quantificação da austenita revertida com os outros métodos especificados. Os resultados mostram que a presença da deformação alterou a quantidade de austenita revertida ao fim do processo de envelhecimento e, além disso, proporcionou a recristalização do material para envelhecimentos a 700 °C. Confirmou-se também que a formação da austenita revertida ocorre simultaneamente à formação de determinados precipitados. |