Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bozzini, Pedro Ludovico |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-09012020-085506/
|
Resumo: |
A crescente demanda pelo uso da água, aliada à preocupação quanto aos impactos ambientais, sociais e econômicos provocados pela expansão da infraestrutura, reforça a importância de medidas de gestão que garantam um melhor aproveitamento das estruturas existentes. Nesse contexto, os modelos de simulação e otimização se apresentam como uma importante ferramenta de gestão. Apesar de amplamente discutidos na academia, tais modelos enfrentam alguma resistência na aplicação por parte de operadores dos sistemas. O trabalho propõe um sistema de suporte a decisões que auxilie a operação de sistemas de reservatório a partir de previsões oriundas de modelos climáticos regionais. Buscou-se utilizar, sempre que possível, ferramentas de acesso público e estruturar o modelo de forma que possa ser facilmente replicado. A metodologia foi aplicada ao sistema Cantareira, buscando otimizar as vazões descarregadas para as bacias PCJ, de acordo com a outorga de 2017. Foram analisadas previsões de chuva dos modelos climáticos ETA, WRF e BAM. As precipitações foram utilizadas como dado de entrada do modelo chuva-vazão SMAP, para geração de previsão de vazões. Essas vazões, por fim, serviram de insumo para um modelo de alocação de água, fornecendo como resultado diretrizes para a operação. As previsões apresentam consideráveis diferenças em relação aos dados observados, tendo maior correlação nos primeiros dias de previsão. Há também melhora da correlação ao se considerar a precipitação acumulada para o horizonte de previsão. A ferramenta proposta se mostrou adequada para modelar o problema e facilmente replicável a outros casos. |