Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Eder, Samuel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18156/tde-23092012-220004/
|
Resumo: |
A teoria de gerenciamento de projetos (GP) tem sido alvo de proposições de novas abordagens, como o gerenciamento ágil de projetos (GAP), resultando em novas práticas, técnicas e ferramentas, ainda pouco identificadas e caracterizadas quanto ao seu uso. Não há definições precisas e instrumentos que possam distinguir o uso por problemas como nomenclaturas e falta de identificação de características observáveis. Isso diminui a qualidade das pesquisas na área. Visando preencher essa lacuna, descrevem-se as práticas de gerenciamento de projetos existentes, classificando-as em termos de abordagem de gerenciamento de projetos empregada (tradicional e ágil), de forma a permitir a identificação da abordagem utilizada por uma organização. Restringiu-se o problema aos temas escopo e tempo em virtude do tamanho significativo da teoria. Para isso, empregaram-se os métodos de Revisão Bibliográfica Sistemática e do estudo multicasos do tipo incorporado em empresas de excelência em gestão de projetos. Foram analisadas duas empresas que assumem adotar abordagem tradicional e ágil respectivamente. O resultado apresenta a lista de práticas identificadas na literatura e um referencial do tipo inventário, possibilitando a identificação das práticas em empresas reais e sua categorização quanto à abordagem utilizada. A análise das práticas empregadas permitiu também identificar as características essenciais que distinguem as duas abordagens: plano de projeto em duas etapas; uso de desafios e metáforas para delimitar o escopo; a ausência de sequenciamentos de atividades; detalhamento de cronograma em intervalos de tempo pré-estabelecidos (iteração); controle do andamento a partir de resultados concretos e; controle do escopo com priorização periódica pelo cliente. Tal resultado contribui para os estudos sobre o tema. O inventário proposto e os resultados encontrados permitem que os pesquisadores da área avaliem o gerenciamento ágil de projetos de maneira mais consistente, aprimorando as pesquisas na área. |