Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Shimada, Milena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-11052016-111950/
|
Resumo: |
A intervenção em Orientação Profissional e de Carreira objetiva promover a autonomia e autoconhecimento dos indivíduos, auxiliando na construção de seus projetos de vida. Dentre as técnicas que podem ser utilizadas pelos psicólogos nos processos de intervenção, destaca-se o Teste de Fotos de Profissões - BBT-Br, um teste projetivo que avalia interesses vocacionais. A fim de reunir evidência empírica das hipóteses interpretativas do BBT, este estudo explorou as correlações entre interesses vocacionais e traços de personalidade, avaliados por meio da Bateria Fatorial de Personalidade - BFP. Ainda, objetivou-se ampliar os dados do BBT-Br para estudantes do Ensino Superior, uma vez que a maioria dos estudos com este instrumento centra-se em adolescentes do Ensino Médio. Participaram da pesquisa 906 universitários, de ambos os sexos, com idade média de 23.38 anos (D.P. = 5.18), procedentes de instituições públicas e privadas. Para fins de comparação, foram também consultados protocolos dos estudos normativos do BBT-Br (n = 595 universitários), bem como de uma amostra de 497 adolescentes do 3o ano do Ensino Médio. Os instrumentos foram aplicados coletivamente em sala de aula, a saber: (a) questionário socioprofissional; (b) BBT-Br, em formato de aplicativo para tablets desenvolvido nesse estudo, para uso específico em pesquisa; e (c) BFP. Os dados obtidos por meio do BBT-Br foram exportados para banco de dados, enquanto os referentes ao questionário e à BFP foram digitados em programa computacional. Os resultados dos instrumentos de avaliação psicológica foram sistematizados de acordo com seus referenciais técnicos. Os resultados do BBT-Br foram analisados de forma descritiva e comparados, por meio de testes t de Student, com os referenciais normativos disponíveis e com resultados de uma amostra de estudantes do Ensino Médio. A precisão do BBT-Br foi estimada por sua consistência interna (Alfa de Cronbach). A análise da relação entre as variáveis do BBT-Br e da BFP foi realizada por meio de correlação de Pearson. Já a comparação dos resultados do BBT-Br em função das diferentes áreas do conhecimento foi realizada por meio de análises de variância (ANOVA One Way). Os resultados evidenciaram correlações significativas entre as variáveis do BBT-Br e da BFP, de .25 a .41, especificamente entre: o radical Z, a faceta Interesses por novas ideias e o fator Abertura; o radical V e a faceta Competência do fator Realização; o radical G e a faceta Interesses por novas ideias; o radical O e facetas Comunicação, Dinamismo e o fator Extroversão. Os achados são condizentes com as premissas teóricas do BBT-Br, bem como a literatura científica sobre interesses profissionais e personalidade. Os resultados do BBT-Br apontaram distinções nos índices de produtividade e estruturas de inclinação em função do sexo, escolaridade e área do conhecimento. A precisão variou entre .59 e .85, indicando índices razoáveis de fidedignidade para as duas formas do BBT-Br. As evidências deste estudo, de modo geral, corroboram os pressupostos teóricos dos radicais de inclinação do BBT-Br, por meio da relação com os fatores de personalidade. Ainda, apontam que este instrumento projetivo pareceu avaliar adequadamente os interesses profissionais da amostra de universitários, reforçando indícios de sua utilidade em intervenções de carreira. |