Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moroli, Ricardo Grassi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-17072019-095241/
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Resumo: |
Introdução: Bronquiectasias (BQC) são caracterizadas pela dilatação patológica e irreversível dos brônquios. Nestas situações pode-se observar redução da capacidade de exercício e limitações ao esforço por dispneia, aumento da frequência respiratória e hiperinsuflação dinâmica. Objetivo: Avaliar os efeitos do aumento da demanda ventilatória sobre a mecânica do sistema respiratório, simulando o que acontece no exercício, em indivíduos com BQC e em indivíduos controles. Métodos: Foram avaliados 30 voluntários com BQC (49,47±15,31 anos) e 16 SDP (40,19±15,74 anos). A capacidade vital e inspiratória foram avaliadas pela ventilometria. A resistência a 5 e 20 Hz (R5 e R20) e subtração de R5-R20, reatância a 5 Hz (X5), frequência de ressonância (Fres) e área de reatância (Ax) foram avaliadas pelo sistema de oscilometria de impulso (IOS), com respirações ao volume corrente e frequência respiratória basal (Fb); com aumento da frequência respiratória (F) a 30 e 40 incursões respiratórias por minuto (irpm) (F30 e F40), e hiperinsuflado basal (Hb) e com aumento da F (H30 e H40). Resultados: No IOS, nas comparações entre os grupos, houve diferença (p<0,05) para R5, R5-20, X5, Fres e Ax, apenas R20 não apresentou diferença significativa (p>0,05). No grupo BCQ, quando comparadas as frequências (Fb, F30 e F40) houve diferença para R5, R5-20, X5, Fres e Ax, (p<0,05). Quando comparadas a hiperinsuflação voluntária com aumento de F (Hb, H30 e H40) houve diferença para R5, R5-20, X5 e Ax, (p<0,05). Entre as situações de aumento de F, e, aumento de volume, houve diferença para R5, R20, R5-20, X5, Fres e Ax, (p<0,05). No grupo controle, para a R20, houve diferença entre H30 e H40 com F40. A X5 apresentou diferença entre Hb e as frequencias (Fb, F30 e F40) e aumento volume (H30 e H40), p<0,05. Conclusão: A taquipneia aumentou a resistência total, central e periférica das vias aéreas em indivíduos com BQC e a resistência central no grupo controle. Por outro lado, a hiperinsuflação voluntária promoveu um efeito protetor sobre a resistência, aproximando-a dos valores basais, em ambos os grupos |