Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Leme, Viviane Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-07112007-131916/
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Resumo: |
A presente pesquisa dedica-se ao estudo da forma de tragédia moderna utilizada pelo dramaturgo americano, Arthur Miller, em The Crucible [As Feiticeiras de Salém] (1953) e A View From the Bridge [Panorama Visto da Ponte] (versão de dois atos, de 1956), apoiando-se na obra Tragédia Moderna do crítico inglês, Raymond Williams, e concentrando-se no texto teatral, ou seja, na dramaturgia, o que não inclui análise de montagens. O pressuposto teórico do presente trabalho é a crítica histórica e dialética que considera o conteúdo histórico determinante dos aspectos formais. No primeiro capítulo, discute-se o que é tragédia moderna, quais as fontes da tragédia moderna e da tragédia milleriana, qual o conceito de tragédia para Arthur Miller, por que ele escolheu a tragédia para tratar das questões figuradas nas duas peças e quais os recursos formais que ele utiliza. A partir daí, demonstra-se que ambas as peças possuem características que mesclam peculiaridades da tragédia grega com a tragédia moderna, as quais dão forma a um tipo de dramaturgia que Raymond Williams denomina tragédia liberal, cuja principal marca é mostrar e discutir a luta do homem contra sua sociedade. Com essas peças Arthur Miller \"atualiza\" a forma da tragédia para assim restaurar a idéia que está por trás dela, isto é, a idéia de causação, de conectividade. No segundo capítulo, parte-se dessa base central de conectividade para analisar como a forma escolhida por Miller reflete esse conceito; assim, ele constrói suas peças demonstrando como, em suas estruturas, as causas se conectam com seus efeitos, como as ações individuais afetam o todo, como a vida particular influi na vida pública, e vice-versa, e demonstrando, além disso, uma preocupação não-maniqueísta na construção das personagens e dos fatos. Avistamos esses traços nas duas peças de Miller principalmente devido à inserção de um narrador, que chamamos de \"explícito\" em The Crucible e \"implícito\" em A View from the Bridge, cujas funções são também analisadas. No terceiro capítulo, o que se destaca das tragédias de Miller é o fato de que os conteúdos de suas obras são determinados historicamente; sendo assim, as duas peças são exploradas à luz do macartismo para que se verifique como os paralelos podem ser compreendidos e o que eles dizem sobre o senso de coletividade. |