ALLHEALTHCARE: um modelo de perfil de acompanhamento dinâmico para prontuário eletrônico pessoal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Bertoncello, Vitor Secretti
Orientador(a): Costa, Cristiano André da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
PHR
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6230
Resumo: O crescimento constante da expectativa de vida no Brasil trouxe à tona um desafio para a rede de atendimento de saúde. A maior longevidade da população resulta diretamente no aumento do registro de doenças crônicas, elevando a procura por atendimento médico. A superação desse desafio passa pela mudança no modelo de atendimento de saúde, cujo objetivo é inserir o paciente como membro ativo no cuidado ao próprio bem-estar. Esse novo modelo gerou demanda por novas soluções de tecnologia de informação e comunicação capazes de atender satisfatoriamente ao paciente, como soluções em computação móvel e ubíqua. Assim, o presente trabalho propõe o modelo chamado AllHealthcare, consistindo em uma solução de registro de saúde pessoal (PHR), em que o próprio paciente é capaz de construir um Perfil de Acompanhamento Dinâmico (PAD) para seus cuidados de saúde, de acordo com suas necessidades, e alterá-lo conforme novas demandas ou focos venham a ser considerados. Tal dinamismo na construção de um perfil personalizado é alcançado devido ao modelo proposto se basear em arquétipos do padrão OpenEHR, o que também atribui a característica de interoperabilidade semântica à presente proposta. Em revisão de pesquisas com foco em PHR, grande parte das soluções encontradas são concebidas e focadas para tratamento de determinada doença, ou seus modelos não atendem a um conjunto de requisitos operacionais importantes e atuais, como a mobilidade do cuidado de saúde e a interoperabilidade semântica das informações de saúde. Do modelo proposto, foi implementado um protótipo funcional, o qual passou por três etapas de avaliação. Nas três etapas de avaliação os resultados foram positivos e e os participantes apontaram um conjunto de possíveis melhorias, mesmo assim, aplicando-se o modelo de aceitação de tecnologia (TAM) a 22 usuários do protótipo, obteve uma aceitação média de 86,6%.