Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Bruna Madrid da |
Orientador(a): |
Castro, Elisa Kern de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Escola de Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10135
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Resumo: |
Esta dissertação é composta por dois artigos empíricos derivados de um projeto de pesquisa realizado sobre a percepção do comportamento comunicativo do médico que atua na oncologia, através da visão de médicos e pacientes. No primeiro artigo, avaliou-se a percepção de médicos e pacientes em relação ao comportamento comunicativo do médico referente às dimensões desafio, encorajamento e elogio, apoio não-verbal, compreensão e relação amigável, e controle. No segundo artigo, foi avaliada a comunicação do médico, também sob a perspectiva de médicos e pacientes, em relação às dimensões que compõem a percepção da doença a partir do Modelo do Senso-comum (identidade, causas, consequências, duração, controle, coerência e representação emocional). Ambos os estudos tiveram delineamento transversal observacional. Participaram dos estudos 68 pacientes adultos, com diagnóstico de câncer de diversos tipos e estágios da doença. Também participaram 58 médicos que atuavam há pelo menos um ano na área da oncologia. No estudo 1, os resultados revelaram que as percepções de médicos e pacientes divergiram em relação às dimensões desafio, encorajamento e elogio e controle, revelando que os médicos acreditam que estimulam os pacientes a se expressarem nas consultas, encorajam a seguir o tratamento proposto e constroem conjuntamente o tratamento, ao contrário das percepções dos pacientes. No estudo 2, os resultados revelaram que também houve diferenças significativas em relação às percepções de médicos e pacientes referentes às percepções da doença na comunicação do médico. Observou-se que os médicos acreditam que comunicam sobre os sintomas, causas, consequências, duração e controle da doença aos pacientes, enquanto os pacientes não percebem desta maneira, demonstrando uma distância na comunicação entre eles. Conclui-se que as avaliações que os médicos fazem de sua comunicação se mostra mais positiva do que a forma como os pacientes a percebem. |