Práticas de controladoria adotadas por Instituições Privadas de Ensino Superior (IPES) estabelecidas na região centro-oeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Manvailer, Ramão Humberto Martins
Orientador(a): Diehl, Carlos Alberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3972
Resumo: Este estudo tem como objetivo identificar a adoção de práticas de controladoria por gestores de Instituições Privadas de Ensinos Superiores (IPES) da região Centro-Oeste do Brasil. As práticas de controladoria abordadas nesta pesquisa foram investigadas na literatura e submetidas à opinião de especialistas desta área de conhecimento para validação. Tais práticas foram utilizadas para a construção de um questionário com variáveis estruturadas em escala do tipo Likert e submetidas aos gestores das Instituições Privadas de Ensino Superior (IPES), da região Centro-Oeste do Brasil. O levantamento com o instrumento de coleta de dados foi enviado por e-mail, com um link e/ou um formulário aos respondentes. Identificou-se que as práticas mais adotadas na gestão das IPES são as seguintes: orçamento de capital, avaliação de desempenho, controle interno na proteção de ativos, orçamento operacional, análise sobre retorno do investimento e análise do valor presente. Para verificar se há associação entre práticas de controladoria, conforme classificação dos quatro estágios do IFAC (1998), e características das IPES utilizou-se o teste de Fisher. Observa-se que práticas do 2º estágio da controladoria, como controle interno na proteção de ativos é adotada por 90% das IPES de médio/grande porte e também por 62% das (IPES) que possuem um desempenho econômico desfavorável. A prática análise custo-volume-lucro (CVL), também do 2º estágio, é adotada por 62% das IPES e apresenta associação com as IPES sem fins lucrativos. A prática custeio meta do 3º estágio, é adotada por 53% das IPES de pequeno porte. Assim, nota-se que há associação entre práticas de controladoria classificadas no segundo e terceiro estágios com característica das IPES, tais como, porte, desempenho econômico e classificação administrativa.