Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Angélica Lisboa de |
Orientador(a): |
Veronese, Marilia Verissimo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13143
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Resumo: |
Esta dissertação de Mestrado em Ciências Sociais tratou de investigar a implementação de uma política de educomunicação na rede escolar do estado do Mato Grosso. A questão empírica serviu para aquilatar as condições de possibilidade de uma educação mais humanizada, a ser efetivada pelos propósitos da educomunicação.Compreende-se a educomunicação na interface da educação com a comunicação, como o diálogo necessário entre as tecnologias digitais, a produção de conhecimento e de informação e o fortalecimento das relações sociais. Investigou-se as potencialidades da educomunicação quando localmente institucionalizada como uma política pública educacional.Refletiu-se sobre o papel da educação na formação de cidadãos participativos e conscientes de sua responsabilidade como agentes de transformação social, habilitados ao combate à desinformação e capazes de ler criticamente os meios de comunicação. Realizou-se revisão bibliográfica acerca do tema central, da educação e das políticas públicas, o que permitiu apresentar conceitos em seus contextos de produção. A estratégia metodológica consistiu em entrevistas e questionários para acessar as condições de emergência e implementação da lei, analisadas por meio das representações em torno do tema por parte dos professores da rede básica de educação do Estado do Mato Grosso. Por fim, concluiu-se que as práticas educomunicativas têm o seu poder mobilizador fortalecido pelo potencial da educomunicação e toda a história que a constituiu. Institucionalizá-la através de uma Lei legitima o debate público e a potencializa como política pública educacional no ensino formal, de modo que os/as professores/asse apropriem das práticas educomunicativas não mais como mero recurso instrumental, mas compreendendo a riqueza que existe nessa interface da educação e da comunicação. Conclui-se que é preciso seguir educomunicando para que as conquistas e o acúmulo desse conhecimento no decorrer da sua institucionalização não se percam. |