“Eu sou porque nós somos”: experiências do emocionar nas aprendizagens umbandistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Chagas, Wagner dos Santos
Orientador(a): Schlemmer, Eliane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6263
Resumo: A presente tese de doutorado investigou os processos de aprendizagem nos espaços onde se manifestam a religiosidade umbandista. Objetiva analisar como acontecem os processos de aprendizagem na Umbanda. A pesquisa tem como fundamentação teórica a perspectiva Ubuntu e a Biologia do Amor de Humberto Maturana. Tem como orientação metodológica a abordagem de pesquisa qualitativa numa perspectiva de recortes de histórias de vida. A produção dos dados no campo empírico foi realizada por meio de entrevista semiestruturada, com inspiração no método clínico piagetiano, e por diário de campo. A pesquisa contou com dez participantes de quatro espaços umbandistas localizados em quatro municípios da região metropolitana de Porto Alegre/RS. A pesquisa indica que nos espaços umbandistas as práticas religiosas não se separam das experiências de aprendizagem.Tanto os sujeitos umbandistas, os espaços onde ocorrem suas práticas religiosas e a própria Umbanda estão entrelaçadas em um processo de desenvolvimento mútuo. Essas experiências de aprendizagem acontecem por meio da significação e ressignificação das práticas cotidianas que estão encharcadas pelos saberes tradicionais da Umbanda. Aprender na Umbanda é um processo de viver e conhecer em comunidade, onde os saberes tradicionais estão entrelaçados com as configurações do emocionar presente nos espaços umbandistas. Nesses espaços, existem muitas formas de aprender, representando uma grande diversidade epistemológica.