Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Fischer, Bernardo Ferreira |
Orientador(a): |
Cabral, Patrícia Martins Fagundes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4186
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivos, discutir o papel das lideranças empresariais na implementação de um Plano de Remuneração Variável (PRV) e as repercussões de âmbito pessoal e profissional deste processo. Para tanto, foi realizado um estudo de caso em uma organização do segmento de comercialização de commodities que passou recentemente por uma joint venture e implementou o PRV. O referencial teórico desenvolvido abordou os seguintes tópicos: 1) remuneração variável e desempenho; 2) a motivação e comprometimento no trabalho; 3) aspectos da cultura e clima organizacional; 4)comunicação organizacional. A coleta de dados foi feita através de entrevistas semiestruturadas e presenciais, com 10 lideranças que atuam na empresa estudada e pesquisa documental, que teve tratamento de dados pela análise de conteúdo, sendo utilizada na análise das categorias para corroborar e/ou confrontar os dados oriundos das entrevistas. Os dados foram analisados pela técnica da Análise Textual Discursiva (MORAES, 2003), sendo identificadas as seguintes categorias de análise: 1) processo de implementação (HANASHIRO, TEIXEIRA e ZACCARELLI, 2010); 2) principais desafios na implementação do PRV (ROSSI, 2004); 3) necessidade de ajustes (BARBOSA, 1999); 4) a liderança e o papel do líder (BASS e AVOLIO, 1994); 5) sentimentos das lideranças no processo de implementação do PRV (DESSLER, 1996); 6) o mais fácil e o mais difícil na implementação do PRV (FLEURY e FLEURY, 2004); 7) o que se faria diferente na implementação do PRV (WRIGHT, 2000); 8) repercussões profissionais da implementação do PRV nas equipes (KOHN, 1998); 9) reflexões a respeito de consequências da implementação do PRV na vida pessoal dos participantes (GOMES e AMORIM, 2008); 10) alinhamento entre estratégias de crescimento da empresa e a implementação do PRV (WOOD Jr. e PICARELLI, 2004); 11) mudanças percebidas nos profissionais das equipes (HANASHIRO, TEIXEIRA e ZACCARELLI, 2010); 12) recomendações às lideranças que pretendem implementar um PRV (HANASHIRO, TEIXEIRA e ZACCARELLI, 2010). Os principais resultados apontam para a necessidade de líderes engajados no processo de implementação e conhecedores do PRV, o entendimento de que se trata de uma ferramenta estratégica de gestão e indutora de cultura organizacional, da importância de uma comunicação clara e correta para a devida compreensão do PRV nos mais diversos níveis hierárquicos e a absoluta necessidade de alinhamento entre os alvos individuais e as estratégias da organização. |