Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Kern, Henrique Parisi |
Orientador(a): |
Lavina, Ernesto Luiz Correa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geologia
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4415
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Resumo: |
O arcabouço estratigráfico da sedimentação eopermiana foi construído a partir da análise de poços de sondagens com testemunhagem contínua e perfis geofísicos. Foram desenvolvidas cinco seções estratigráficas de modo a abranger toda a área de estudo, utilizando como datum um pico radioativo existente no interior da camada de carvão Iruí Superior, e na sua ausência, nas litologias pelíticas lateralmente relacionadas. Foram também confeccionados mapas de associações de fácies de modo a representar, em planta, o padrão deposicional dos principais níveis estratigráficos. Nas seções, as fácies sedimentares foram correlacionadas espacialmente e foram identificadas as principais superfícies estratigráficas que limitam as seqüências e/ou tratos de sistemas. A seqüência eopermiana corresponde a um grande evento transgressivo de segunda ordem, denominado de Seqüência Deposicional Iruí Central, subdividida em duas seqüências deposicionais de 3ª ordem, e separadas por uma superfície de inconformidade subaérea. Quando analisado em maior detalhe, na 4ª ordem, a seqüência 1 é formada por três seqüências enquanto a seqüência 2 está representada por duas seqüências. A evolução dos depósitos da planície atrás da barreira se relaciona ao desenvolvimento de cordões litorâneos, construídos pela deriva, que capturam as regiões de enseadas e baías, formando sistemas lagunares atrás da barreira. Na região da barreira propriamente dita, os sedimentos são retrabalhados pelas ondas e direcionados pela deriva litorânea, que deposita os materiais ao longo da costa. Corpos arenosos lenticulares gerados por correntes de maré intercalam-se com os cordões litorâneos, gerando feições aqui designadas como baiamentos estuarinos. Os baiamentos apresentam pequena extensão areal e distribuem-se de modo paralelo às paleolinhas de praia. De modo geral, os depósitos de foreshore e shoreface apresentam a Icnofácies Skolithos e os de transição ao offshore a Icnofácies Cruziana. Já os depósitos estuarinos contém tanto a icnofácies Skolithos quanto Cruziana, porém com icnogêneros empobrecidos e indicativos de stress ambiental. |